17 março, 2008

CHARLES GABRIEL


CHARLES GABRIEL, era o nome deste lindo barco. Nada sei a respeito dele, a não ser que estava ancorado no nosso Ave , talvez nos anos sessenta, porque se pode ver carros estacionados na estrada que existia entre o Jardim do Terreiro, e o rio.
Quem consegue acrescentar mais algum conhecimento ?
Do mesmo ângulo tirei esta foto, e cuja diferença mais notória , é sem dúvida, a nova ponte.

5 comentários:

Anónimo disse...

Por volta dos anos sessenta este
Iate chegou a ser propriedade do
Carlinhos Corte Real e era seu
zelador o velho Cruz (avô paterno do Prof. Dr. Santos Cruz). o qual era um homem com muitas viagens ao bacalhau no lugre Ana Maria, capitaneado pelo também vilacondense Capitão Joaquim Agonia "Rasca".
a)Cereja.
PS: Boa Páscoa!

Anónimo disse...

Esta "cereja" é um verdadeiro tesouro , tal o manancial de informação que consigo carrega . Fico impressionado com a sua cultura vilacondense e com a forma clara e objectiva como se exprime . Haverá mais "cerejas" destas por aí , capazes de trazer ainda mais sumo a este magnífico blogue ?

Anónimo disse...

De passagem por aqui, só agora reparo na gentileza das palavras de José Guedes, que salvo melhor
opinião, talvez pequem por excesso.
-Então não sabe que aí pelos anos oitenta, durante uns tempos, ambos colaboramos em "UMA ESPÉCIE DE MAGAZINE" local, como então era o INFORMAÇÃO VILACONDENSE, de cuja
redacção tive a honra de fazer
parte, e o José Guedes, de quando
em vez, colaborava com suas deliciosas crónicas, colhidas nos
seus tempos de aeronautica?
Quanto à fruta desta terra, julgo
haver muita, mas contaminada...de
"preguicite muda".
a) Cereja

Anónimo disse...

Charles era o nome de um jovem, filho de uma abastada família de apelido Palha, residente algures na linha de Cascais, cuja mãe era de origem francesa. O Pai encomendou o Iate, que demorou longos anos a ser construido nos estaleiros de Azurara, nos finais dos anos 60. Quando finalmente ficou pronto, passou cerca de 1 ano ancorado primeiro junto ao estaleiro, depois na Praça da Republica em acabamentos e testes. Por essa altura, ainda muito jovem, conheci o Delmiro, sobrinho dos proprietários, que viveu no Iate durante esse período e me convidou para 2 saídas de mar em testes do motor. Encontrei o Delmiro em 1972 em Monte Gordo, e soube que o barco estava em Lisboa; desde essa altura nunca mais ouvi falar dele.
....Recordo o ruído do ALfa Romeo dos Palha a entrar em Vila do Conde a toda a velocidade!
TLaranja

Anónimo disse...

Só hoje visionei este comentário. Obrigado pela informação, pois assim, vamos sempre estando mais próximos do passado.
Conhecendo a família do Carlos Corte Real, e a ele próprio, suspeitei que este não seria o barco que ele possuiu, pois disseram-me, (digamos assim) não seria tão fantástico.
Obrigado TLaranja.