31 outubro, 2008

DA VELHA PONTE

Fotografia tirada da VELHA PONTE, talvez na primeira metade do século passado. É curioso ver este barco branco na proximidade do cais, e que me parece ser um escaler (penso ser assim o seu nome) do Fluvial, e logo a seguir um barco à vela e que parece ter umas dimensôes consideráveis. Mas deixarei estas observações aos mais entendidos.

29 outubro, 2008

VITRAL GRANDE


Outra curiosidade em 1905, foi : É colocado o vitral grande, na nossa Igreja Matriz.
.
B.C. da C.M. de Vila do Conde.
.
Esta fotografia deve ser muito rara. De entre as inúmeras fotos que possuo da nossa igreja matriz, esta é a única que me mostra esta espécie de andaime. Não sei se ela reproduz o momento do arranjo do vitral, mas...pode ser.

27 outubro, 2008

CURIOSIDADES


- 1905 - No Mercado da Ribeira ( onde hoje estão os estaleiros ), é vendida a sardinha a 1.200 reis o milheiro.
Não há engano: por 1.200 reis compravam-se mil sardinhas. Quem dera que fosse hoje...
.
B.C. da C.M. de Vila do Conde.

ILUMINAÇÃO PÚBLICA


- 1912 - Nesta época, a iluminação pública era "alimentada" a carboreto, e a Câmara Municipal delibera abrir nova «praça» para seu fornecimento.
.
B.C. da C.M. de Vila do Conde.

24 outubro, 2008

SABIA QUE...


Em - 1888 - é transferido para o novo cemitério da Ordem Terceira de S. Francisco, o «Cruzeiro» que se achava colocado na Praça Nova ( hoje Praça Vasco da Gama ) ?
.
B.C.da C.M. de Vila do Conde.

22 outubro, 2008

« VÔO DE AMIZADE »


- A despedida no Aeroporto de Pedras Rubras - ( dia 19 )
.
Dia 20 de Março de 1962 partiram de Lisboa os Presidentes das Câmaras e representantes da imprensa regionalista da Província do Douro Litoral, num vôo oferecido e organizado pela TAP e pela PANAIR, e do qual fizeram parte os Srs. Dr. Carlos Pinto Ferreira, Presidente da Câmara de Vila do Conde, e José Teixeira da Silva, Chefe da Secretaria da Câmara como colaborador e representante da «RENOVAÇÃO».
Para um estreitamento de laços se efectuou esta viagem, e no livro do qual acima vos mostro a capa e cuja iniciativa foi de José Teixeira da Silva, que reuniu assim as crónicas insertas na "Renovação".
É curioso ler o livro, mas , talvez mais, é seguir semana após semana, o que se ia relatando no jornal. Não faltou o relato pormenorizado do que se estava observando do avião, aquando a chegada ao Brasil. ( não abundavam ainda as máquinas de filmar, ou mesmo as fotográficas )
Para compreendermos da importância desta viagem, é interessante anotar que todas as ofertas levadas pelos representantes de Vila do Conde, estiveram expostas na "Pastelaria Pinto", e onde não faltaram as fotografias do Carlos Adriano.

20 outubro, 2008

A VIAGEM DA CAPELA

A CAPELA QUE ACTUALMENTE SE ENCONTRA NO CEMITÉRIO
.
Vou transcrever três textos, colhidos de diferentes publicações, pois só assim conseguimos ter uma melhor compreensão da "viagem da Capela".
.
texto 1
1531 - Por alvará de D.João III, é trnsferida para a entrada da Rua da Lapa a Capela de S.Sebastião, edificada no campo do mesmo nome. Muito mais tarde - em 1853 - foi para o Cemitério Municipal, onde actualmente se encontra.
.
texto 2
LARGO DE S.SEBASTIÃO.
Esta designação, é devida a ter existido no actual largo uma capela devotada ao Santo Mártir, a qual foi transferida para o cemitério público, hoje Municipal - ANTIGO CAMPO DA CHOCA - pelo ano de 1855, em virtude da construção da estrada real, de Vila do Conde à Póvoa.
A ESTRADA PARA A PÓVOA SERÀ POR VOLTA DE 1855.
.
texto3.
A CAPELA DE S.SEBASTIÃO.
Jazigo dos Carneiros de Sá.

Anos antes de D.Manuel I passar por esta vila, a Câmara e o Povo tinham dado início a uma nova matriz no lugar e Campo de S. Sebastião, templo que este rei mandaria acrescentar e modificar a seu gosto, para ser um dos mais belos dos da sua época.
No lugar onde está hoje a nossa igreja, havia um capelinha da invocação do Mártir S.Sebastião. Mandara-a construir a Câmara por ocasião de uma grande peste. Ficava voltada para o mar e uma estreita viela que terminava junto de um forno de cozedura de pão, e de que era proprietário ou arrendatário um tal Brás Eanes. Ladeavam a viela do forno uns terrenos pertencentes aos Sás, família nobre oriunda da cidade do Porto, e que se radicara em Vila do Conde no séc. XV. Um dos Sás, mandou fazer no último quartel do séc XVII um grande solar que tinha por baixo um arco onde se entrava para a viela.
Com as obras da Praça Nova, iniciadas no segundo quartel do séc. passado, solar e viela desapareceram.
Para fazerem a igreja, a capelinha foi levada para a entrada da Rua de S. Bartolomeu. (Lapa )......
.
Obs: Estes apontamentos foram colhidos em:
Boletim C. da C. M. de Vila do Conde, historias do Comandante João dos Reis, e na Renovação.

17 outubro, 2008

CAXINAS E POÇA DA BARCA


No velho postal que aqui mostro, pode-se ver que foi endereçado a alguém em 1904, e nele está escrito Villa do Conde, mas seria mais correcto Caxinas ou Poça da Barca. (Que "BARCA" seria esta?, e "POÇA", seria um espaço de mar mais tranquilo, de àguas mais sossegadas?...não sei! )
A segunda fotografia que aqui mostro, mais não é do que um pormenor da primeira, pois ao ver este barco, recordei que já tinha visto no blogue do António, senão este, algum muito semelhante, e a que ele chama de "LANCHÂO"...será?
.
Porque intitulei esta postagem de CAXINAS E POÇA DA BARCA, vou transcrever um pequeno texto do livro CAXINAS - TERRA DO MEU CORAÇÃO de António Ferreira Vila Cova.
.
« Caxinas e Poça da Barca são dois lugares da cidade de Vila do Conde que possuem uma história própria. Lugares que se desenvolveram à custa e por mor do mar. Foram os pescadores que fizeram destas zonas o que hoje são. Aqui não há, nem nunca houve grandes zonas de cultivo. O terreno arenoso não foi aproveitado como o foi, por exemplo, em Mindelo ou em Aver-o-Mar. O mar foi sempre o chamamento maior para o homem do litoral e a circunstância de aqui haver a enseada das Caxinas, desde remotos tempos, fez com que os pescadores da nossa costa nela arribassem, em alturas de temporal, ou tão só para nela descansarem um pouco das fadigas.
Poça da Barca que é conhecida desde o século XVII, recorda-se que nos aparece já mencionada no Tombo Verde do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde, em 1628, é, necessáriamente, de mais remota habitabilidade. As Caxinas, cujo topónimo apenas nos meados do século XVII nos chega, tem, naturalmente, uma história mais recente. Contudo o desenvolvimento registado nos vários domínios, desde o demográfico, ao industrial, comercial e habitacional, foi, sem sombra de dúvida mais acentuado em Caxinas. »

16 outubro, 2008

ARGONAUTAS VILACONDENSES

« NAU SANTA MARIA »
.
No longo texto publicado no B.C. da C.M. de Vila do Conde e cujo título é - GASPAR MANUEL UM PILOTO VILACONDENSE - ficamos a saber que Gaspar Manuel era piloto mór da carreira da Índia, China e Japão, cavaleiro do hábito de S. Tiago e, mais tarde, do hábito de Cristo.
E, no mesmo texto, também se pode ler:
A epopeia marítima dos portugueses, a gesta dos descobrimentos, o comércio externo, a colonização, a missionarização e a ciência, tem a mão sábia, guerreira, heróica, destemida e Santa de conterrâneos meus, que o mesmo é dizer - de VILACONDENSES.
Vila do Conde nasceu sobre o rio, mirando o mar manso e bravio do alto do Castro de S. João, lugar a que mais tarde se chamou e chama o Monte do Mosteiro.
Não admira, pois, que os seus filhos cedo quisessem desvendar os segredos do oceano que viam do alto do monte e, mais tarde, todos os outros que foram desbravando e ninguém ficará admirado de saber que, em 1295, o rei de França, Filipe «O BELO», quando aprestou uma armada, no porto de Harfleur, contra o rei Eduardo I de Inglaterra, tivesse nela gente de Vila do Conde - a nau «Santa Maria» comandada por Domingues Franco com mais 192 homens de armas.

15 outubro, 2008

EFEMÉRIDES

Pelourinho - Séc. XVI - Monumento nacional.
.
1538 - Por Provisão de D. João III, foi mandado transferir da Praça Velha (junto dos antigos Paços do Concelho) para a Praça Nova, o primeiro Pelourinho.
1539 - Por volta das 11 horas da noite, «uma amotinação popular armada» , assim se lê nos documentos da época, destruiu o ( 1* ) Pelourinho.
.
Boletim da C.M. de Vila do Conde.

13 outubro, 2008

AZURARA E VILA DO CONDE EM 1594


«...aldeia do território do Porto, muito bela e agradável, com uma igreja grande (e) formosa, boas casas, está muito povoada, serão mais de 500 fogos e sua situação é belíssima, posta em uma colina junto ao mar, e abaixo um rio; e da outra parte, no alto de outra colina uma vila muito melhor, estes dois lugares formam uma das mais formosas vistas que há em Portugal.
O rio chama-se Ave. Na outra parte - por onde passamos no regresso - há duas pontes para dois braços deste rio, que aqui se unem: um se chama Este, o outro Ave, mas aqui dizem sómente Ave, por ser o maior. Move moinhos e presta toda a espécie de serviços. Esta-se tratando de fazer uma ponte grande que una os limites destas duas povoações, sem a incomodidade da barca.
A outra vila chama-se VILA DO CONDE. Tem juiz, e é das mais principais de Portugal com 1.ooo fogos. Ali está o mosteiro de monjas mais nobre, antigo e rico de todo o reino. As monjas antigamente eram donas de todo o lugar. São de Santa Clara, têm 15.ooo escudos de rendas. Agora a vila é de El Rei. A igreja das monjas é grande e bem tratada. Há também na vila uma igreja que passa por ser, quiçá, a mais formosa do reino, em grandeza, beleza e proporções. Construi-a o rei D.Manuel sob a invocação do S. João Baptista, quando indo a Santiago da Galiza, se enamorou deste lugar por sua situação nas costas do mar oceano, donde entram as naus que vem da India para meter provisões; e por ser lugar dotado de nobreza, urbanidade, boas casas e ruas, abundância de jardins, sítios frescos e de àgua. A igreja tem o teto em abóbada, todo de madeira que se mandou vir da Ilha da Madeira; e do mesmo modo a porta da igreja.
.
EUGÉNIO DA CUNHA E FREITAS.
.
Extrato do publicado no B.C.da C.M. de Vila do Conde.

10 outubro, 2008

O SINO DA CAPELA


Em 1861 - No cartório do tabelião vilacondense Francisco Alexandrino da Silva, é assinado o instrumento público da entrega de uma sineta de bronze « para ser colocada na Capela de Nossa Senhora da Guia », que tinha sido oferecida por Joaquim Lopes de Almeida, negociante na cidade de Pernanbuco (Brasil).


Estiveram presentes, por parte da Irmandade da Senhora da Guia, José Ramos (Juiz da Confraria), António de Almeida (Tesoureiro) e Francisco da Páscoa (Escrivão).

Esta sineta encontra-se (hoje)no alto da fachada virada ao mar.

.

Boletim Cultural da C.M. de Vila do Conde.

08 outubro, 2008

CHEIAS DE 60.



Ontem, num comentário, o António Fangueiro "falou" do «CEGO DO MAIO» e, infelizmente, as únicas fotos que possuo de tal embarcação, são nestas circunstâncias em que ela, a traineira, entra no Terreiro levada pelas cheias, e quando a maré desceu, lá ficou presa.
Recordo perfeitamente estes momentos, e também a aflição que se vivia nas proximidades, lembro a casa do Zé Graça e a dos Félix, e tantas outras.
.
Obs: A traineira que está junto à "Cego do Maio", é a "Nossa Senhora da Ajuda".



07 outubro, 2008

O ESTALEIRO TEM ALMA



Falar sobre os nossos estaleiros, torna-se para mim muito dificil.É falar de um assunto que prometi muitas vezer jamais o fazer.É como ter de falar de mim mesmo, expor coisas do meu intimo, coisas que achei dever guardar só para mim.Mas o Fangueiro,a certa altura "mexeu" comigo dizendo que vai fazer um modelo da "Maria Bina". Ele deve ter em sua posse uma estampa por mim realizada em 93 com desenhos pormenorizados desta embarcação.Fui sócio e projectista do estaleiro Samuel, fundado pelo meu Avo em 1935,durante25 anos.Hoje não exerço qualquer actividade relacionada com os estaleiros,mas esta paixão fica em nós para sempre.O ancestral conhecimento que somos portadores e que serviu para Portugal se afirmar ao mundo, corre sérios riscos de daqui a poucos anos se perder para sempre. Os estaleiros foram mudados em 93 para Azurara. Sem esta mudança, não teriam resistido muito tempo. Perdemos a "cascata" mas ficamos com os estaleiros. Para os perpetuar temos a NAU e o BARCO DE PESCA em construção, devendo estes servir de primeiro passo de um projecto para pôr a construção naval Vilacondense no patamar que merece a nivel mundial.Conforme diz Filipe Castro, professor na universidade do Texas,e investigador arqueologo subaquatico, Vila do Conde tem o ultimo reduto deste conhecimento a nivel mundial,devendo concentrar esforços ns sua salvaguarda.Muito mais haveria a dizer,mas este não é o local apropriado lembrar das vozes e movimentos coordenados do pessoal a puxar um toro de varias toneladas,o cheiro a cêbo derretido no pote de ferro,tantas outras coisas, o trabalho da sala do risco,dos rendilhados dos seu traços curvos e concordantes, com os seus virotes,com uma precisão admiravel, um conhecimento de muito poucos e que temo a sua perda para sempre.
.
ANTÓNIO CARMO
.

7 de Outubro de 2008 11:55
.
NOTA - Carmo, para que mais pessoas possam ler o teu comentário resolvi colocá-lo na frente do blogue, certamente me perdoarás.
Obrigado.

06 outubro, 2008

MAIORES ESTALEIROS DA PENÍNSULA NA CONSTRUÇÃO DE NAVIOS DE MADEIRA






Até ao Século XVIII, a quase totalidade dos vilacondenses vivia do mar: eram navegadores, armadores ou pescadores, dedicavam-se ao comércio marítimo ou às indústrias ligadas ao mar, como a construção naval, fabrico de velas e marinhas de sal.
Foram oriundos de Vila do Conde mais de 100 pilotos das naus e galeões do Século XVI, assim como os autores de sete roteiros de viagens marítimas e tratados de navegação da época dos descobrimentos.
Os estaleiros de Vila do Conde, que no Século XVI se encontravam entre os primeiros do país, são hoje os maiores da Península a fazer navios em madeira e, por isso mesmo, os que poderão dar uma ideia mais aproximada do que seria a célebre «Ribeira das Naus».
A povoação foi o principal centro de fabrico dos «panos de treu» de que eram feitas as velas das naus das carreiras da Ìndia e do Brasil, os quais por isso mesmo eram universalmente conhecidos como «panos de Vila do Conde».
.
extrato do publicado no " O COMÉRCIO DO PORTO " em 1990.

04 outubro, 2008

QUARTA POVOAÇÃO MAIS IMPORTANTE A NORTE DO DOURO NO SÉCULO XVI

VILLA DO CONDE - Linha geral do Caes.
Cliché do P.e.João Rouzaud Fontes.
.
Cresceu ao ritmo da expansão marítima e decaiu largamente com ela, tendo tido o seu apogeu no Século XVI, altura em que era a quarta povoação mais importante a norte do Douro, logo a seguir ao Porto, Guimarães e Viana, e antes de Braga, Vila Real, Bragança e Famalicão.
Foi também, proporcionalmente ao seu tamanho, o maior centro português de religiosos da «Família Franciscana» - os mais ligados ao início da expansão - (franciscanos, capuchos e clarissas), que ali tiveram três conventos, um dos quais (Santa Clara) é talvez o seu mais grandioso monumento em Portugal.
Até a terrível paramiloidose (a chamada doença dos pézinhos), que se difundiu pelo mundo levada pelos navegadores portugueses, teve na região de Vila do Conde uma das principais zonas de origem.
Terra de tradiçôes fidalgas, as origens das suas casas nobres estão ligadas ao comércio marítimo, descendem de navegadores, capitães e armadores de navios e algumas têm ainda pequenos torreões característicos de onde os seus senhores observavam a chegada dos barcos.
Já no Século XIX, foi num navio chamado «Rio Ave» que o célebre sertanejo Silva Porto, um dos últimos vultos daquilo a que ainda se poderia chamar a expansão, deixou Portugal aos 12 anos a caminho dos trópicos.
Entretanto, tendo sido durante mil anos ( já no Século X era uma povoação de gente do mar ) porto de tantos embarques, Vila do Conde recusou ser palco do mais famoso desembarque da história do país, o dos « 7.500 bravos do Mindelo » que, por isso, se viram obrigados a descer em terra uns quilómetros mais a sul.
Além disso, Vila do Conde esteve durante séculos cercada de matas ( « entre pinhais, rio e mar » , escreveu Régio, que era filho da terra ) de árvores não sangradas e por isso boas para a construção naval.
.
Em o COMÉRCIO DO PORTO - 1990.

01 outubro, 2008

EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA - o mais antigo do país.

O velho edifício da Alfândega marítima de Vila do Conde, que remonta ao século XV (e onde vai ser instalado o Museu do Mar ) é o mais antigo do país e um caso singular na Europa.
São, aliás, desta Alfândega, dos anos 1504 e 1505, os dois livros de alfândega mais antigos de Portugal e que , por isso mesmo, foram objecto de um trabalho de João Cordeiro Pereira, editado em 1983, sob o título de «Para a história das alfândegas em Portugal».
Outro « record » vilacondense de antiguidade ligado ao mar é um documento do ano de 953 que refere a existência de salinas em Vila do Conde e que é o mais antigo existente em Portugal sobre marinhas de sal.
Mas há mais : a mais antiga representação de barcos que existe em Portugal está no concelho de Vila do Conde, num baixo relevo de um capitel da igreja românica de Rio Mau, que foi construída em 1151.
.
Excerto do publicado no COMÉRCIO DO PORTO em 1990.

EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA