29 abril, 2007

O TÉNIS

A suavidade de uma tarde de Verão, um século atrás.

27 abril, 2007

A PISCINA

...Às vezes ouve-se falar em grandes coisas que geralmente liquidam grandes pêtas...
Quando, porém, se fala em obras realizáveis - e que só não se farão por falta de boa vontade dos que podem dar-lhe impulso decisivo - todos têm obrigação de as aplaudir e apoiar.
A transformação da Doca numa piscina é uma dessas obras.
Pode fazer-se, desde que se queira fazê-la.
Querer é neste caso poder, o que nem sempre sucede porque muitas vezes nem tudo o que se quer se pode, dado certos impedimentos que a simples boa-vontade não pode vencer.
Pede-se a piscina, e pede-se em termos; que ela se vá fazendo e completando conforme os recursos o permitam mas sem abrir na sua execução aqueles aniquiladores intervalos que conhecemos.
Renovação apoia a petição justa e faz votos pelo seu deferimento.

Renovação 14/08/1948.

25 abril, 2007

25 DE ABRIL

Em 25 de Abril de 1974, criaram-se as condições para que Vila do Conde se reencontrasse com a sua História. Para recuperar o que foi perdido, redimindo atraso e marasmo, retomando a dinâmica amortecida, pelo relançamento no caminho da modernidade, na reconquista do lugar nacional a que tem direito.

Viva Vila do Conde para sempre.

Nova História de Vila do Conde.
A. do Carmo Reis.

23 abril, 2007

A OITAVA MARAVILHA


A minha escolha : O RIO.
O rio muita relação tem com as ruas e monumentos da Vila; viu a todos nascer; a muitos transformar-se , e a outros morrer. Ele mesmo sofreu, no decorrer dos séculos, transformações importantes, que lhe alteraram o curso, o carácter e a riqueza.
HISTÓRIAS CONTADAS PELO COMANDANTE JOÃO DOS REIS.

21 abril, 2007

APONTAMENTO

Parece longínquo....mas não o é!

20 abril, 2007

CURIOSIDADES




(Continuação da "conversa" de 17 de Abril).
A foto de cima mostra-nos o Sr. António Maria (meu tio), vazando para o tanque de transporte, os pequenos peixes, que o Sr. Lemos lhe acabara de entregar.
Na foto do meio, vemos o pequeno "camião", usado para os repovoamentos nos nossos diversos rios.
Finalmente na foto de baixo, vemos o início do repovoamento. Repare que esta foto é muito antiga,talvez dos primórdios da Estação Aquícola, pois os tanques acima referidos, ainda não estavam em uso, mas sim estas barricas, muito semelhantes a pipas, usadas no armazenamento, e transporte de vinhos.

18 abril, 2007

CAFÉ BOMPASTOR

INAUGURAÇÃO.
1 - 1 - 1948
No dia 1 do corrente, com a presença das Autoridades locais e de grande número de pessoas de destaque no nosso meio, foi inaugurado o « Café Bompastor», sito no largo 28 de Maio, desta Vila, moderníssimo estabelecimento que honra sobremaneira a nossa Terra.
Este magnífico estabelecimento cujas instalações obedecem às mais modernas linhas arquitectónicas, instalado, como se encontra, nos baixos de um belo edifício há bem pouco tempo construído, dada a sua situação, permite-nos disfrutar o principal movimento da Vila.
De há muito que no nosso meio se impunha a necessidade de uma Casa do género, e categoria do «Café Bompastor», razão porque estão de parabéns os seus proprietários, que assim se abalançaram a uma louvável iniciativa e grande melhoramento para Vila do Conde, e estamos certos de que o seu empreendimento será correspondido por toda a sua população.
Aos seus proprietários, a quem nos ligam laços da mais velha e cordial amizade, agradecemos a gentileza do convite, e endereçando os nossos parabéns, augurámos-lhes muitas felicidades no seu novo negócio.
A.B.
Renovação-10-1-1948.

17 abril, 2007

CURIOSIDADES

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Objecto curioso. " Juro ", não é uma bomba, agora que já dei uma ajuda, digam-me lá ,
O QUE È ?
Posted by Picasa

16 abril, 2007

ESCOLA DO FERRAZ

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Analisando a fotografia, vemos em primeiro plano, o largo sobre o rio onde existe o monumento aos «Mortos da Guerra», largo esse , onde tinha sido fixado o pegão da extremidade da ponte de pedra que ruiu em 1821. Podemos observar nesse mesmo largo, uma dupla escada de pedra, que desce até ao rio, um lanço para montante, e outro para jusante, do rio. Não sei o ano em que terão sido desmanteladas, mas hoje já não as vemos.
Em segundo plano, vemos a escola primária actual, que veio substituir a também escola, mas particular,«ESCOLA DO FERRAZ».

15 abril, 2007

VISTA AÉREA

Os "FRAMES", passando = Vila do Conde, crescendo.

12 abril, 2007

ARBORIZAÇÃO DO MONTE DE SANT´ANA

( Estas árvores devem ser as «austrálias» a que o texto se refere.)


Chegou enfim, o dia em que um das mais antigas e debatidas aspirações de Vila do Conde teve a sua realização: a arborização e primeira fase do arranjo do Monte de Sant´Ana.

...Se contemplada de longe, a sua vertente núa punha desolador contraste no panorama de Vila do Conde, mais impressionava quem, desde o cimo, desviando o olhar maravilhado do cenário que se desdobra em redor, o fixasse na escalvada encosta, árida, dura, sem uma nesga de sombra..

...Lá no alto solitária e sempre branca, a capelinha de Sant´Ana; voltado ao mar, dominando a extasiante paisagem, o velho Cruzeiro em cujos braços arde todas as noites um lampadário de azeite.

Aureolando a Cruz, resistindo milagrosamente, duas «austrálias» apenas , exploradas por pintores e fotógrafos em todos os ângulos que oferecem ao enquadramento.......


(excerto da RENOVAÇÃO de 2-4-1955)

10 abril, 2007

MEMÓRIAS

Dois aspectos da mesma fotografia.
Quanta alteração.

07 abril, 2007

ARTE

Belíssima esta antiga fotografia, bem ao gosto do T´i Carlos (Carlos Adriano).
Reparem na hora em que foi obtida a fotografia, manhã bem cedo, para acentuar as sombras e para que a atmosfera estivesse mais límpida.
Era assim que se tiravam as fotografias, com gosto,...e, deixem-me dizer, com ARTE.

04 abril, 2007

A CRUZ E A CRENÇA


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Elegante, desenvolvida e frondosa, erguia-se a arvore no seio da floresta, banhavam-n´a os perfumes inebriantes que vinham do calice das mais delicadas flôres, baloiçava-a a doce viração da tarde ao receber os ultimos beijos da luz do sol, acariciava-a o luar no calmo silencio das noites e um côro de ternas avesinhas erguia adoraveis hymnos no tecido da folhagem. Ditosa, a arvore erguia a fronde para o espaço e estendia os braços que suspendiam meigamente os festões das parasitas; as tempestades que passavam, respeitavam a sua robustez e as estações que se iam sucedendo poupavam a sua exhuberante seiva.

Um dia a arvore cedeu aos golpes certeiros de inclemente rachadôr, a lamina do machado entrou junto da raiz e o collôsso cahiu.

Despida de folhas, dissecada no caule, cravada até aos mais intimos filamentos, foi trazida para o povoado e depositada na officina. Alli, sem ter já a sua raiz no solo productôr, afastada da atmosfera de suavissimos perfumes, o operario tratou de amolda-l´a, dando-lhe a fórma d´um gigante com os braços abertos. Na floresta chamavam-lhe arvore, na officina designavam-na como um madeiro, depois de apparelhada ficou sendo-a Cruz.

Esta foi destinada a ser leito de dôres, escala de tractos, instrumento de justiça: trocaram-lhe a dôce companhia que tivera na floresta, pela odienta alliança com os verdugos.................


Foi assim que a cruz viveu até que um dia, apóz o sacrificio d´um padecente, appareceu orvalhada por infinitas lagrimas de saudade.

Desde que o cadaver sacrosanto do Filho de Deus pendeu dos seus braços tudo mudou. Até alli tinha atravessado um tremedal de espinhos, seguia agora uma estrada de flôres; fôra patibulo de escravos, havia de ser estandarte de livres; symbolisara o crime e a morte tinha de significar o amôr e a vida; designara abjecção e opprobrio, vinha revelando a glorificação da virtude.

É por isso que a Cruz ha vinte seculos vem exprimindo o amôr, a liberdade, a virtude, a glorificação do trabalho e as maravilhas do progresso.

(excerto do publicado na Illustação Villacondense, em 1911)

02 abril, 2007

VISTA AÉREA


Uma actualidade, com mais de vinte anos. Atente à zona circundante da "doca".