22 fevereiro, 2008

JOSÉ RÉGIO

Vila do Conde, espraiada
Entre pinhais, rio e mar...
-Lembra-me Vila do Conde,
Já me ponho a suspirar.
Vento norte, ai vento norte,
Ventinho da beira-mar,
Vento de Vila do Conde,
Que é minha terra natal!,
Nenhum remédio me vale
Se me não vens cá buscar,
Vento norte, ai vento norte,
Que em sonhos sinto assoprar...
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Vila do Conde, espraiada
Entre pinhais, rio e mar!
-Lembra-me Vila do Conde,
Mais nada posso lembrar.
J O S É R É G I O .
(do «Romance de Vila do Conde»)

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