08 fevereiro, 2008

INTERIOR DA ESTAÇÃO




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Na primeira e segunda fotografia , podemos ver dois aspectos do antigo laboratório .
Na terceira , vemos os tanques onde eclodiam os peixinhos . Nuns tabuleiros , chamar - lhes - ei assim , compostos de umas varetas de vidro colocadas em paralelo , e aí eram depositados os ovos e colocados em repouso nestes estreitos e compridos tanques até á sua nascença . Esta operação era sempre vigiada pelo guarda e outros trabalhadores , principalmente para retirar os ovos mortos . (Quando estavam esbranquiçados) .
Ainda na terceira foto , vemos do lado esquerdo uma porta , que era a que nos dava acesso á sala representada na quarta fotografia . Nela se pode ver umas janelas , de um e outro lado , que mais não eram que uns grandes aquários , contendo peixes já de um considerável tamanho . Esta sala tinha um forte cheiro a humidade , pois era interior e normalmente estava encerrada.

NOTA - Prometo que na próxima postagem encerro o tema «estação aquícola» . Digamos que estou a brincar com a minha memória , e estou tirando um enorme prazer

7 comentários:

Anónimo disse...

O Professor Oliveira Salazar quando fez exame de Finanças ao Vilacondende António José de Sousa Pereira fez a primeira interrogação do seguinte teor:

Então como vai a fábrica dos peixinhos da sua terra?

Anónimo disse...

Se aquilo que o NI DISSE, é mesmo verdade, parabéns ao crâneo do Salazar!...
Naquele tempo, era costume as
crianças das Escolas Primárias,
fazerem visitas guiadas à Estação
Aquícola de Vila do Conde.
-Como ainda nem sequer pensavamos que um dia haveríamos de vir a ter Televisão, vínhamos de lá encantados.
-Há um par de meses atrás, tive oportunidade de lá entrar, e senti (mais uma vez...), um grande desgosto ao ver o estado de degradação a que tudo chegou.
-Depois da reportagem que há dias vi sobre o que está a acontecer à casa daquele grande Português e Humanista, que foi Aristides Pereira Mendes, dá para pensar que, mau grado se estar a investir desregradamente em cimento, de facto, este país está mesmo a caír de pôdre.
-Quanto à Nota/Promessa de encerramento na próxima portagem, acho que
seria melhor continuar com esse
"enorme prazer", divulgando todas estas imagens às gentes da minha terra.
-À falta de fotos, se preciso fôr, colaborarei com algumas, do fotógrafo maior desta praça, que foi Carlos Adriano.
a)Cereja

Anónimo disse...

Parabéns Zé
Pelos interessantes artigos que tens publicado.
Neste momento conheço mais um bocadinho a história da tua terra
graças ao teu blog.
Um xi da poveira.

José Cunha disse...

De facto , assim era , uma "fábrica de peixinhos"...grandes , pequenos , e , já me esquecia !..."os tropicais", que naquele tempo , eram um autêntico fascínio .
Ni , obrigado por nos teres facultado essas memórias de teu pai .
Respondendo ao "Cereja",penso que essas visitas das escolas à "Aquícola" (como era conhecida), serão posteriores ás minhas recordações , pois recordo sómente , que aos domingos pela tarde , vinham pessoas do Porto visitar a estação , e tinham , a modos que uma visita guiada , feita pelo meu avô.
Quanto á colaboração com as fotos , óbviamente que o "CARIOCA" agradece , pois é esse o espírito do blog , o relacionamento dos amantes de Vila do Conde , que estou em crer , seremos todos nós.
Devo acrescentar , que se não houver essa "proximidade" entre os leitores do blog ,....mais tarde terei dificuldade em dar-lhe continuidade , porque me faltarão fotos , incentivos , e tudo que é costume apresentar como desculpa .............mas espero que isso ainda esteja longe , porque estes pedacinhos de mim que vos tenho dado , e mostrado , tenho-o feito com MUITO PRAZER.

Anónimo disse...

Quando fiz a Escola Primária nunca tive nenhum passeio escolar. Porém ,no meu 1ºano do liceu que foi no Rainha Santa Isabel no Porto, o meu passeio foi a Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Lá viemos visitar a Estação Aquícola, e o almoço,foi nesse tempo, um piquenique na praia da Póvoa. Bons tempos.
A Portista

Anónimo disse...

Ainda sobre a personalidade do Engº Soeiro, vou contar um célebre episódio passado em Lisboa e nos Serviços de que ele dependia. O nosso querido Engº enviou uma carta dando conta do que seria o Rio Ave, daí a meia dúzia de anos, se continuassem a polui-lo da forma vergonhosa como então já o vinham tratando. A referida carta foi recebida com enorme gargalhada e troça, já que ninguém acreditava em semelhante possibilidade! E tudo isto, numa época em que ninguém (excepto o nosso querido Engº)falava e se preocupava com questões ambientais. Como era Grande o Engº Soeiro!

Anónimo disse...

O Jornal de Notícias de ontem, 10
de Fevereiro, trazia uma reportagem
onde o Biologo alemão e Director da
Estação do Litoral da Aguda (ELA),
manifestava a sua preocupação com o assoreamento da praia, devido ao
esporão, que dificultava a
captação de agua para os Aquários
da fauna marinha local.
Isto, para dizer que nos anos 76/7,
quando ainda havia Comissões de
Moradores, chegamos a sugerir ao
então presidente Fernando Gomes, o
aproveitamento do Forte de S.João,
que estava ao abandono, para nele
se instalar Aquarios da nossa Fauna
Marítima.
Recordamos então, que feitas as instalações, fácil seria a aquisição de peixes, crustaceos, etc., e para sua manutenção pouco
mais que uma mangueira ligada ao mar para captação de agua, e umas tripas vindas graciosamente do nosso Mercado Municipal.
Aliás nada mais do que aquilo que em tempos houve na Foz do Douro.
Teríamos então um magnífico e verdadeiro motivo de atracção
turística e sobretudo didatica.
Assim, Paciência, gastaram-se ali uns milhões e para quê?
Depois disso, já o então Ministro Valente de Oliveira disse ao actual presidente que não se justificaria gastar tanto dinheiro para apenas 7 camas. Mas gastou-se.
Agora, temos lá aquilo que se vê,
mas è para quem vê...
a) Cereja.