30 julho, 2010

DEMANDANDO A BARRA.


Talvez já tenha publicado aqui esta foto, não recordo, mas é oportuno mostrá-la devido à semelhança do barco com o da postagem anterior.
E se fosse o mesmo ? O Joaquim Adriano, depois de ter tirado esta foto, ter-se -ia dirigido para as proximidades do castelo, tirando a outra.
Como diz o Rui Amaro, num comentário da mensagem anterior, vê-se igualmente um palhabote rebocado por uma catraia (fiquei admirado por esta observação, pois nunca pensaria que tais barcos pudessem ser rebocados por outros mais pequenos, e á força de braços), e reparem que os panos ainda não estão içados, ao contrário do que se observa já quando atravessa o canal.
Observando a Azurara, a foto leva-nos aos finais do século XIX, princípios de XX, pois vemos a Torre do Monteiro, e a Igreja de Azurara, ainda com aquela cúpula, em forma de prisma e muito colorida.
Seria interessante se fosse o mesmo barco, ..... mas vamos ficar sem saber !

2 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma conhecida preciosidade de
Joaquim Adriano.
Tal como diz o Carioca, poderá tratar-se da mesma embarcação,
mas da mesma ocasião, não.
Enquanto na outra foto tínhamos um casco nítidamente branco, este de agora é bem escuro.
Pormenor também interessante para a etnografia de Vila do Conde, e que jamais vi mencionado sobre este tema, é igualmente o número de indivíduos que se vê em terra, posicionados pela alheta de estibordo, para através de cabos melhor controlarem a saída do navio através do estreito canal.
Quando a força era demasiada, recorria-se então aos moirões, a
maioria dos quais, felizmente ainda resistem ao longo do cais, e não serviam apenas para as amarrações.
Contrariamente ao referido, uma vela de estai já vai içada para auxiliar a manobra, já que, tal como se observa na bandeira do mastro grande, tínhamos um vento norte.

a) Cereja
.

Anónimo disse...

-CORRECÇÃO
onde se diz:
«através do estreito canal».
deveria dizer:
«ao longo do estreiro canal».

a) Cereja