29 maio, 2009

FOTOGRAFIA INÉDITA Mais uma foto tirada por Bernardino Gonçalves Martins, avô de Paulo, (que fez o favor de me enviar esta relíquia) no ano de 1937. Já aqui nos referimos a este vilacondense, de Touguinhó, e que emigrou para o Brasil no começo do século XX.
Inédita porquê? Para nós, vilacondenses, deverá ser, pois esta fotografia esteve guardada no Brasil, numa qualquer gaveta, desde 1937, portanto, há mais de setenta anos.
E é linda,... não fosse ela referente ao meu tema favorito, o Rio.

5 comentários:

fangueiro.antonio disse...

Boas.

Realmente muito interessante.
A parte mais escura no rio é areia?
Parece que dava para atravessar o rio a pé durante a maré baixa.

Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt

Afonso Henriques disse...

1. "A parte mais escura no rio é areia? Parece que dava para atravessar o rio a pé durante a maré baixa."
isso já foi motivo de conversa no post anterior, será esta fotografia uma prova?

2. continuo a afirmar que "será talvez de todo interesse dar este contacto ao nosso arquivo fotográfico ou ao centro de memória".
e quem sabe se o espólio assim o justificar, trazer cá este neto de vilacondense, também adepto da fotografia, para apresentação do trabalho fotográfico do seu avô e ficar a conhecer as terras por onde o ser avô andou à coisa de 70 anos compara-las fotografando ele do mesmo ponto.

Anónimo disse...

Atravessei inumeras vezes o rio a pé nesse sítio,nos anos 60 na maré vaza.Quantas vezes senti uma uma "terpidação" debaixo dos pés,era uma sôlha que fugia por ser calcada.Viam-se barbos com 1 metro . No verão pescava-se fanecas no fundão junto á doca e junto á meia-laranja.
Para os " mais jovens" ficarem a saber
ACARMO

José Cunha disse...

Nos anos sessenta, como recorda o Carmo, o rio era assim. Eu, recordo os anos cinquenta, quando junto á ponte, tirando um pequeno fio de água, a areia também era muita, e, pelos vistos nos finais de trinta, era a mesma coisa.
Junto á ponte, e do lado de Azurara, eu e o Eduardo Pinto apanhávamos enguias com as mãos, e recordo também, que havia nesse local muito lodo, mas , a transparência da água, era outra.
Respondendo ao Afonso, digo-lhe que estou a tentar junto do Paulo, desenvolver algum tipo de contacto, ... vamos esperar.

Anónimo disse...

Em relação à oportuna sugestão de D. Afonso Henriques, queria lembrar
que, infelizmente, no que respeita à fotografia, o nosso referido Arquivo Municipal, continua a arrastar-se penosamente. Primeiro, por falta de pessoal devidamente preparado, que aos poucos foi desaparecendo, e agora por motivo de transferência das provisórias instalações na Escola de Rendas, para o Centro de Memória, que um dia há-de vir a ser...
Cumprimentos,

a) Cereja