17 janeiro, 2011

UM VELHO POSTAL.

Hoje, por falta de tempo, limitar-me-ei a mostrar-vos este velho postal, mas tem alguma particularidade, pois foi enviado para Lisboa por um cavalheiro que estava hospedado no Hotel Central, em 13-8-1922.
Dá ele conta ao seu amigo lisboeta , de apelido Tenreiro, que a viagem de Lisboa para Vila do Conde, foi muito aborrecida (imagine as estradas), e para que ele lhe escreva para o Hotel Central, onde está hospedado.
Esta minha publicação de hoje, tem também uma pretensão, que é a de vos dizer que ando a recolher informações dos velhos hotéis, que nos finais do séc XIX, e princípios de XX, existiram em Vila do Conde.

4 comentários:

Anónimo disse...

Será para comparar se antes havia
na séde mais ou menos Hoteis do que hoje?

Faria Correia disse...

Nesses tempos as estradas eram más, em termos de piso e de largura, mas eram de livre circulação. Não se pagava a distorcida e famigerada portagem.
Portagem era uma receita medieva, que se pagava quando se entrava numa cidade muralhada. Na idade média a ladroagem podia aparecer no caminho, mas a circulação era livre. Hoje, a circulação já não o é. Por piada, podemos dizer que na velha Albion, hávia um barão de Notingham e um Robin dos Bosques. O Barão só queria enriquecer; o Robim roubava os ricos para dar aos pobres. Como os tempos mudam!... Agora, éxistem muitos "barões"; Mas o Robim rouba os pobres para dar aos ricos. Brincadeiras do...outro.

Faria Correia disse...

Amigo Zé Cunha.
Não te canses mais à procura dos velhos e desaparecidos hóteis.
O que havia de ser procurado, já foi por mim. Procurado e publicado. ("Da Grandeza Hoteleira À Mais Minguada Miséria", in "Terras do Ave", de 7 de Outubro de 2010).

Anónimo disse...

-Hoje, 31 de Janeiro de 2010, dia
seguinte à saída da Procissão de Nossa Senhora da Guia, que tive oportunidade de fotografar, precisamente à saída da Igreja, a fim de também apanhar o monumental Pórtico de João de Castilho, há demasiado tempo a ameaçar ruína eminente, hoje, dizia, nova equipa de operários procedem à montagem de pranchas, desta feita, cremos nós, para finalmente se proceder ao salvamento da frontaria da nossa vetusta Igreja Matriz.
Como há um escasso par de meses atrás, estivemos perante idêntico aparato, e afinal parece que foi só para se fazer mais um estudo, ainda temos as nossas dúvidas.
Ao que nos dizem, João de Castilho,
não teria tido tanto empecilho...
Oxalá que desta vez, seja mesmo de vez.

a) Cereja
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