28 dezembro, 2009

UMA PARADA.


Continuamos no mesmo sítio da postagem anterior. Mas, o que se vê é um outro momento festivo, que me parece ser um desfile da Mocidade Portuguesa, pois em pormenor, e clicando na imagem para a ver aumentada, vemos que as pessoas fardadas, levam ao ombro espingardas, e com a baioneta metida.
A época será a mesma, pois em primeiro plano e do lado direito, vemos ainda o "Bazar Moderno".
E quanto àquela árvore, de tronco bem desenvolvido, que se pode ver do lado esquerdo, quem dela se recorda, e que tipo de árvore era ?
Quanto a estas espingardas, serão as mesmas que mais tarde, teria eu então os meus dez anos, vi como que numa visita guiada pelo Sr. Estrela, creio que na Mocidade Portuguesa, ali no edifício da Praça da República e contíguo, ou quase, ao Grémio de Lavoura? E isto aconteceu para um breve contacto com espingardas, terá sido, pois por essa época houve uma festa no Cine-Teatro-Neiva, em que um pequeno grupo de meninos, e ainda de muito tenra idade, fizeam uma representação, e exibiam-se vestidos de soldados.
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7 comentários:

Anónimo disse...

A árvore do lado esquerdo é um pinheiro idêntico aos 2 que se encontram na Praça Vasco da Gama (Jardim Sr. do Agonia)e que se localizava em frente à Estalagem do Brasão.

Boas entradas em 2010

Anónimo disse...

Provávelmente, esta fotografia do
nosso comum amigo, Carlos Adriano,
reporta-se ao ano de 1940, por ocasião da comemoração das Festas Centenárias, com "epicentro" no Forte de S. João Baptista. Será?
Atrás dos meninos da Mocidade Portuguesa (por certo alguns ainda vivos), vemos neste desfile os Legionários, armados de espingarda e baioneta, como se impunha na circunstância.
Como na época não havia esta coisa de Partidos, ser Legionário era uma das formas de conseguir um recomendável emprego,...tal como hoje se faz, através dos Partidos que estão instalados no poder.
Parece-nos ainda reconhecer no Polícia Municipal, à esquerda, o Sr. Cruz, ao lado do qual, de flor na lapela, nos parece ver passar o Sr. Arlindo Lima, Pintor.
Curioso, ser mais fácil encontrar populares de pé descalço, do que com a cabeça descoberta.
Além do grosso tronco da Auricária,
entretanto derrubada e substituída,
temos o então moderno edifício de
Ao Bom Doce e o antigo Bazar do
Bompastor, que viria a dar lugar ao Café do mesmo nome.

Continuação de BOAS FESTAS
e um NOVO ANO, repleto de mais e melhores comentários.

Vila do Conde merece...e precisa!

a) Cereja

fangueiro.antonio disse...

Boas.

Parece realmente ser (a árvore) uma Araucária, pois tenho uma já há uns 15 anos no quintal em casa dos meus pais. São árvores imponentes, e atraem a passarada toda ao quintal.

Continuação de Boas Festas,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt

José Cunha disse...

Confesso-vos que não me recordo dessa Auricária, pois sómente recordo uma Palmeira de grande porte.
Aliás, meu pai diz-me até, que julga ter havido duas, uma maior que outra. Diz-me também, que essas armas que eu vi mostradas pelo Sr. Estrela, seria na Legião.
Bom, (à laia de graça) parece que não sou assim tão velho, o "Cereja" e o meu pai é que serão !!!

maybe disse...

I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^

Anónimo disse...

Neste momento, o Cereja tem apenas mais 9 anos que o José Cunha.
Se tirarmos a «prova dos nove», é igual a nada...
Posto isto, igualmente (à laia de graça), o que aqui mais está em causa, é o poder de observação e o interesse que algumas pessoas têm em relação àquilo de que gostam.
Exemplo disto, é haver indivíduos a passar a maior parte dos seus tempos de lazer, num qualquer cubiculo a jogar as cartas, enquanto outros se
deleitam a desfrutar a arte e a beleza que nos proporciona a mãe natureza.
Perceberam, com certeza...
Se não perceberam, percorram o nosso litoral, passando pelas Caxinas, Poça da Barca, Póvoa, etc., e vejam quantos «velhos».
Tantos deles, pobres e incultos.
Na verdade, mereciam melhor sorte.
Mas se calhar, estão como convém,
a certos filhos da mãe...

Cereja

José Cunha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.