Todos estarão a reconhecer a Estação Aquícola, e a foto ainda não tem uma semana, mas a razão de hoje vos mostrar estas imagens, é para saber se sabem como o escudo e as letras em pedra foram lá parar. Como terá sido ?

Como sabem, este é um tema que me é muito querido, pois por lá viveu meu bisavô, meu avô, e lá namoraram meus pais, e eu,obviamente, lá dei meus primeiros passos.

TRÊS ANOS DEPOIS , em 1973, realiza-se o segundo concurso de construções na areia nas Caxinas. Vemos aqui quatro pessoas, que deverão constituir o júri, e dos quais reconheço dois, o Dr. João Maria (irmão de José Régio), e o então arquitecto da Câmara, cujo nome era Altino.

CAXINAS.

Na publicação anterior o cartaz anunciava o concurso, e eis que chega o dia 29 de Agosto de 1970 vendo-se os meninos muito aplicados nos seus trabalhos na areia.

CONHECIA ?

Este cartaz pertence ao museu particular do senhor Vila Cova, e ele autorizou-me a fotografá-lo.

No enfiamento do Posto da Guarda Fiscal ( que já não existe ) com o penedo do Guilhão, este farol sinalizava a entrada da barra, pelo Norte, na enseada das Caxinas. É o que resta dos velhos tempos de pesca da sardinha e da faneca, em que o Porto de Abrigo era o varadouro bom e prestimoso para muitas embarcações que a ele se acolhiam. Logo vem à lembrança da gente o trabalho das mulheres afoitas na apanha do sargaço, e a chiadeira dos carros dos lavradores, puxados a junta de bois, que iam buscar o pilado para adubar os campos.

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Texto reproduzido na íntegra do blogue ATENEU DE VILA DO CONDE.

Continuamos no mesmo local das fotos anteriores, mas agora recuamos no tempo e encontramo-nos em Abril de 1964. O fotógrafo estaria sensívelmente no sítio onde hoje está a nau "VILA DO CONDE". Pelas fotografias aqui mostradas dos estaleiros verifica-se que, ao longo de todo o século XX, eles sofreram grandes alterações de movimento, mas creio mais visíveis no início desse século.

VINTE E UM ANOS SEPARAM ESTAS FOTOGRAFIAS.

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Portanto, estamos a ver os estaleiros no ano de 1990, e muito pouco tempo mais ele estaria por estas paragens, dado que em 1993 , ele deixa este local para ser instalado do lado de Azurara.

Que embarcação estaria a servir este tosco passadiço ?

Passaram-se três anos em relação à última fotografia aqui mostrada, pois agora estamos em Novembro de 1990, e reparem como os estaleiros ocupavam toda a zona ribeirinha.

Esperemos que o Carmo venha aqui nos dizer qual a embarcação, de onde ele obteve a foto.

Parece que foi ontem ..........

APONTAMENTOS DA NOSSA TERRA.

Aqui está a "Bartolomeu Dias", e se o Carmo diz que o fotógrafo estaria nesse lugar "estranho" - :) -, é porque assim seria . Reparem que o mastro da esquerda está no enfiamento exacto do ângulo da última fotografia.

ONDE ESTAVA O FOTÓGRAFO ?
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Uma ajudinha? .........Estamos em Julho de 1987.

PARÓQUIA DAS CAXINAS HOMENAGEIA "DOUTOR ZÉ-ZÉ"

"Pequenos barcos para uma Grande Alma" .

Nome da exposição dedicada ao Doutor Zé-Zé, alcunha carinhosa como o povo de Vila do Conde em geral e o das Caxinas em particular tratavam o médico José Maria Pereira (1910-1999) que a todos assistia e que se recusava levar dinheiro pelas consultas às pessoas pobres, que eram a esmagadora maioria, referiu o sacerdote monsenhor Domingos Araújo.

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FONTE - Excerto do pubicado no "Diário do Minho" de 5 de Agosto de 2011.

MANUSCRITO INÉDITO DE JOSÉ RÉGIO.

Muitos conhecerão este poema de Régio, intitulado de "EPITÁFIO PARA UMA CRIANÇA" , publicado no livro "FILHO DO HOMEM" , mas a este aqui publicado, chamo-lhe inédito, pois tem um verso a mais, o último.

Terá José Régio eliminado o último verso para a sua publicação, ou acrescentou-o quando o ofertou ao pai do meu amigo Jorge?

Deixem-me agradecer aqui ao Jorge, o ter me deixado fotografar este poema, que sem dúvida é inédito, e ao mesmo tempo serve de prémio a todos nós pelas cem mil visitas. OBRIGADO A TODOS.

Agradeço a todos, que de uma ou outra maneira, contribuíram para que o blogue tenha atingido as cem mil visitas.

Recordo o Carlos e o Carmo pelas fotos cedidas, e quanto aos comentários, agradeço ao Humberto a sua colaboração, e um obrigado ao "Cereja", pelas muitas vezes que deu voz às fotografias publicadas.

À laia de prémio, na próxima postagem irei publicar um manuscrito inédito de José Régio. É verdade, acreditem.

CONFRONTOS.

Quem diria que se trata do mesmo espaço. Mas falta o cheirinho a madeira, as altas vozes para se sobreporem ao barulho das serras, e até meninos que por ali brincavam entre os toros de madeira como se de ratos se tratassem.

Uma outra época, uma outra Vila do Conde, mas que me deixa saudade.

TEMPOS DE PRAIA.

Que em sonhos ouço ventar,
Ia à praia e via a espuma
Pelo areal a rolar ...
Vila do Conde espraiada
entre pinhais rio e mar.
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de - "Romance de Vila do Conde".
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Nota - Recordo de ver José Régio na praia da Senhora da Guia pelos anos sessenta, mas já não usava este tipo de fato de banho, pois creio que pelos anos quarenta já cairia em desuso.