22 julho, 2011




QUATRO ANOS ANTES.


Ainda não se via o prédio que nasceria na rua do Bombeiro, e as chamadas Alamedas ainda estavam longe de aqui chegar.


E a poente, para os lados do mar, também iriam começar a "nascer"novos prédios. Estávamos em plena explosão urbanística.




3 comentários:

Anónimo disse...

Estas fotografias fizeram-me recordar um raro episódio vivido no inverno de 1979 e que passo a contar pois poucos tiveram a oportunidade de assistir.Quando regressava a casa junto ali ao rio e onde ainda hoje moro,por volta da
1,30 da manha vindo do Ginásio CV,e sem que nada o fizesse prever,assisti a uma repentina subida do rio que rápidamente alagou a estrada e tão repentinamente subiu assim desceu,ficando imediatamente um metro abaixo do cais.O fenómeno repetiu-se mais umas tres vezes,o que me levou a alertar o meu pai que naturalmente dormia. Logo ele fez referencia a um maremoto.Estava uma noite de forte temoporal de sudoeste,tão violento que deitara muitos postes electricos ao chao,não havendo luz.Quando o tempo amainou,por volta das 4,00h fomos no carro ver se havia setragos. Ao chegar ali ao antigo quartel dos bombeiros tivemos dificuldade em passarpois vinha tamanha enxurrada de água pelo jardim Julio Graça abaixo que mais parecia um rio,que não era da chuva porque não chuvera,mas sim do mar!Pois é o mar em violentas ressacas,subia vários metros e galgava tudo.O restaurante praia azul tinha todas as janelas destruidas estando o mobiliário espalhadopela estrada ali junto dos predios do café europa.A D. Arminda,o Chefe e familiares estavam em panico com o susto ao ser acordados com a água do mar na sua cama,na cave onde dormiam.A "casa do Judeu"tinha espuma do mar pela fachada acima.Uma das bolas de pedra do topo de um pilares da entrada da praia do Baltazar estava á porta da capitania levada pela água.Havia muita destruiçaõ dos passeios e estrada.Espetáculo tão verdadeiramente fantástico,quanto arrepiante.
ACarmo

Faria Correia disse...

Esta antiga fotografia da Doca, pena é que não focasse a célebre pontinha, construída com cimento importado da Inglaterra, e que tão bárbara e sem sentida nem necessidade, foi destruída.
Loucuras de um qualquer e pouco versado na história local, se lembrou a dormir.

José Cunha disse...

Recordo de um dia, e seria por essa época, ver a Av. do Ferrol cheia de lixo e areia até metade da sua extensão, mas não tenho memória de mais nada.
Mas essse teu relato, em tudo sugere ter havido um maremoto, não achas ?