06 julho, 2011

BOM SENSO.



Os responsáveis da exposição «VILA DO CONDE ANOS 60» , decidiram retirar o nosso antigo e belíssimo carro de bombeiros, que estava exposto no espaço exterior do Centro de Memória, considerando ser uma medida sensata, atendendo à "velhice" da viatura (embora muito carinhosamente conservada). O carro tem muitos elementos em madeira, não visíveis, e com o aproximar dos dias quentes, não seria de todo aconselhável continuar a vê-lo exposto aos elementos.

Penso termos tomado uma decisão certa e justa, mesmo sabendo que se perdeu um cartaz exterior da exposição.


3 comentários:

Faria Correia disse...

Amigo Zé Cunha.
Acertada medida em todos os aspectos.
Analisemos: se a exposição é relativa à decada de sessenta, a viatura dos Bombeiros, de tão vetusta data, não é compativel.
Poderão alguns julgar que, por ser ainda utilizada na quadra dita, inclusive em alguns funerais, os dos membros da mencionada Corporação, seria de se incluir. Por essa altura, já as Funerárias possuiam viaturas próprias.
OK. Um abraço.

José Cunha disse...

"Vetusta idade",assim é, mas tendo as Funerárias por essa época, como dizes, viaturas próprias , recordo que por esses anos esta viatura ainda era usada. (Assim -também- me contaram nos Bombeiros).
Sabes Humberto, penso que este assunto (BOMBEIROS)está a necessitar de uma análise de toda a sua história, pois nos contactos efectuados devido à exposição, conclui que, nunca terá sido realizada nenhuma pesquisa sobre todo o património fotográfico e histórico .
Será o momento de alguém se interessar prlo assunto, (As fotografias estragam-se, e a memória perde-se)

Faria Correia disse...

Sobre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, embora não muito completas ou profundas, existem já dois trabalhos.
Quanto às Funerárias e suas voaturas, acrescento que o que apareceu primero não foram automóveis, mas sim "carretas" com quatro rodas de bicleta, comandadas por um rodizio para voltar as rodas dianteiras e outro para apertar os travões. Espero ter dito tudo.
Um abraço.