09 fevereiro, 2011

Exposição "Vila do Conde anos 60"

Um grupo de vilacondenses vai organizar em Junho de 2011 uma exposição no Centro de Memória dedicada ao tema "Vila do Conde anos 60". Aproveitando uma parte do espólio de Carlos Adriano e recorrendo aos arquivos privados de pessoas da nossa terra, iremos tentar documentar alguns dos acontecimentos mais importantes nela vividos durante esse período, recordando também algumas das figuras mais marcantes desse tempo. O desporto, a guerra colonial, a cultura, as festas populares, as corridas de automóveis, as cheias do Ave, etc, são apenas alguns exemplos daquilo que tencionamos cobrir. Simultâneamente, iremos apresentar alguns objectos da época (gira-discos, bicicleta, carro de corrida, livros, barco, etc). Para que este objectivo seja conseguido, precisamos da colaboração de todos os vilacondenses para que enviem fotografias, documentos ou sugestões. Depois, será feita uma selecção das imagens mais significativas, que farão parte da exposição e de um eventual catálogo. As fotografias poderão ser entregues directamente no Centro de Memória, para digitalização, sendo devolvidas imediatamente. Em alternativa, podem ser digitalizadas e enviadas, devidamente datadas e identificadas, para: amvc@cm-viladoconde.pt (Arquivo Municipal). Foi criada uma página no Facebook (Vila do Conde anos 60) para divulgar o evento, para onde podem convergir algumas das vossas fotografias. No entanto, o material destinado à exposição deverá ser entregue ou enviado directamente para o Centro de Memória. Para mais informações, por favor contactem: viladoconde60@gmail.com / Telef. (351)934260238.

José Cunha, José Guedes e mais um grupo de vilacondenses que viveram intensamente os "sixties".

10 comentários:

MPaiva disse...

Parabéns pela iniciativa que irá, certamente, ajudar-nos a reforçar o nosso orgulho vilacondense!

abraço
Miguel Paiva

Anónimo disse...

Ontem mesmo, tive oportunidade de me congratular com tal iniciativa,
que julgo a todos os títulos louvável.
Em causa estará a nossa Terra e a nossa Gente.
Parabéns !

(Um viva aos Kondes).

a) Cereja
.

Anónimo disse...

O comentário nada tem a ver cm a noticia publicada.
A questão é que possuo um razoável espólio queirosiano, que como vilacondense gostaria que o mesmo passasse a pertencer a Vila do Conde.
A casa onde viveu Antero de Quental foi comprada e recuperada pela autarquia. A de Régio o mesmo aconteceu. A casa onde Eça de Queiroz viveu alguns anos da sua infância ainda existe. Que possibilidades haverá no que respeita à sua compra e transformação em centro de estudos, museu ou qualquer outra coisa no género?

José Cunha disse...

Penso que não estarei a "conversar" com o meu amigo Campos Henriques (filho de um ilustre vilacondense)e que pelas últimas notías que tenho, residia em Aveiro.
Sei que ele era um coleccionador de assuntos relacionados com Eça de Queiroz. Espero que este espaço seja lido por alguém responsável na nossa Vila do Conde por esses assuntos, e, quem sabe, talvez mesmo aqui possa obter alguma resposta.

Campos Henriques disse...

Boa pontaria. Não sou filho de um ilustre vilacondense (meu pai é originário do distrito de Santarém)e nenhuma relação familiar tenho com o Comendador Campos Henriques, cujo nome foi dado à rua (actual José Régio) onde meu pai teve um estabelecimento comercial.
Frequentador assíduo do teu blog desde sempre, embora sem certezas, desconfiasse que fosses o Zé Cunha, com quem passei 27 meses na Gloriosa em Angola.
Os anos vão avançando e começa a ser preciso dar destino condigno aos espólio que possuimos, neste caso o de Eça de Queiroz.
Já em tempos contactei a vereadora da cultura da Câmara pedindo informações se estava previsto algum destino adequado para a casa de Eça. Não houve reposta. Contactei depois uma funcionária no Centro de Memória a quem dei conhecimento do que pretendia doar e a quem forneci todos os meus contactos (morada, telefone, tlm. e-mail). Prometeu-me que seria contactado dentro de 15 dias. Entretanto já se terão passado 2 anos...
Espero que desta vez consiga despertar alguém sensível para o caso.
Dedico-me entretanto a um arquivo, genealogico e familiar. Como neto de António José de Campos, que foi proprietário da Tipografia do Ave e dos jornais O Ave e O Fluvial, e de Inocência Campos, proprietária de O Democrático, estou interessado em tudo que sobre os mesmos «as enciclopédias« vivas vilacondenses me possam fornecer.
Recebe um abraço
Jorge Campos Henriques

José Cunha disse...

Que alegria me dás.
Vou tentar interceder nesse assunto, junto de alguém responsável pelos destinos das coisas da nossa terra.
Mas, como te "cheirou" que seria eu o autor do blog?
Aparece mais vezes por aqui, gostaria imenso.

Grande abraço.
E, sim, foram 27 meses muito "chatinhos".

José Cunha disse...

Campos, envia-me o teu e-mail.

Campos Henriques disse...

O nome era conhecido, a foto (não mudaste tanto assim!), penso teres referido algures os 27 meses passados em Angola. Tudo me apontava para ti. Mas o Carioca confundia-me e continua a confundir-me.
Aí vai o e-mail:
jorgechenriques@hotmail.com

Faria Correia disse...

Desculpem-me os dois, Zé Cunha e Campos Henriques, meter-me na troca de mensagens. Mas, vendo que se fala de Eça de Queiroz, tenho que vos dizer, caso não o saibam, que Eça nasceu em Vila do Conde, na Casa dos Carneiros Pizarros. Casa essa que era dos parentes da minha trisavó, Maria Leonor Carneiro Pereira Coutinho de Vilhena. A certidão de nascimento (baptismo) é de Vila do Conde, e, pelas Sinodais da Arquidiocese de Braga não se podia ter batisado em Vila do Conde, se cá não tivesse nascido.

Campos Heriques disse...

Caro Faria Correia
Como vilacondense já há muito me resignei por não termos Eça de Queiroz como nosso conterrâneo.
Nascido na Póvoa, na Praça do Almada, em casa de sua tia materna e baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Talvez através de Carneiro Pizarro, amigo do avô de Eça, tenha sido entregue a uma antiga sua criada, Ana Joaquina Leal de Barros, que residia na casa actualmente identificada como sendo a casa onde Eça viveu alguns anos da sua infância, e que foi ama e madrihna do romancista. Foi Ana Joaquina casada com António Fernandes do Carmo, o Turico, que após a morte desta teve um segundo casamento com uma tia de minha avó materna