30 junho, 2010

A NAU "TRINIDAD".


O BOTA-ABAIXO.
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Foram óptimos os comentários da anterior postagem. Todos de gente entendida.
Eu, ao contrário, pouco ou nada sabia, limitando-me por estes anos, brincando com a tele-objectiva, e Zoom, a tirar estas fotos.
Mas fiz uma pequena pesquisa, procurando alguma informação junto do meu amigo Carmo, e na Wikipédia.
Estamos realmente vendo os estaleiros de Joaquim oliveira, e soube também, que a parte da nau abaixo da linha de água foi aproveitada de um batelão de carga de pedra do Douro.
A embarcação foi mandada construir por António Vilar ( António Vilar Justiniano dos santos Júnior, nascido na freguesia de Alcântara, a 31 de Outubro de 1912, e entrou num filme de Leitão de Barros, a "SEVERA", que foi o primeiro filme sonoro português) que em 1985 conseguiu lançar à água uma réplica da nau "Trinidad", um projecto caro, onde, segundo afirmou, gastou os rendimentos financeiros arrecadados ao longo da vida.
Nos últimos anos de vida, António Vilar acalentou um projecto que nunca viria a ser cumprido, realizar um filme sobre a epopeia de Fernão de Magalhães.
Faleceu a 15 de Agosto de 1995, nos arredores de Madrid.

2 comentários:

Anónimo disse...

Á volta desta história que vai compondo a história de Vila do Conde e da nossa tradição de construtores navais, poderei acrescentar,e porque a mesma tambem passou por mim,que o Sr Antonio Vilar, um dia,principio dos anos 80,aparece no nosso estaleiro (Samuel),para falar com meu tio e meu pai, com a ideia de construir uma réplica de uma nau ou galeão para realizar filmes.Logo se verificou que tal execução seria dispendiosa e carecia de estudos de rigor histórico.Juntamente com a elevada carteira de trabalho que o estaleiro tinha ,veio a ditar o adiamento do mesmo.No entanto o Sr Vilar encontrou a solução numa velha barcaça do douro,e lá construiu a nau nos estaleiros do Sr Joaquim Oliveira.Na altura sabemos que foram enormes as dificuldades em conclui-la,devido á falta de verbas,e onde ao que parace nunca chegou a realizar nenhum filme.Para a solução acabou por ser a marinha de guerra que concluiu toda a mastreação e a expo-la no cais de Lisboa,tendo sido abandonado todo o projecto,pois eram muitas as criticas em relação ao seu rigor histórico,que iam desde o seu aspecto geral até aos pormenores de construção.
Por curiosidade pela mesma altura fomos tambem consultados po um director da empresa Americana Warner Bros,acompanhado do Sr Fernando Pessa,para a construção de um galeão do Sec XVIII,para fazer filmes,mas como queriam que fosse feito em 3 ou 4 meses! nunca o projectoavançou.
Coisas de cineastas.
A Carmo

Anónimo disse...

A Carmo diz, e bem, que "à volta desta história que vai compondo a história de Vila do Conde e da nossa tradição de construtores navais", poderia acrescentar, etc., etc., conforme diz no texto.

Portanto, à falta de melhor, terá
de ser o povo ANÓNIMO desta terra,
que sem fitas (+ ou - curtas...),
terá de preservar através de sites
locais, como o CARIOCA DA VILA, ou o CAXINAS A FRÉGUESIA, e outros que tais, quanto ainda nos resta desta nossa

VILA DO CONDE FORMOSA,
TODA EM PEDRA RENDILHADA.
JOIA QUE D. SANCHO,
DEU À SUA NAMORADA.

Cereja
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