15 agosto, 2007

ESTA É VILA DO CONDE


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A dos estaleiros, das secas de bacalhau, dos grandes aglomerados fabris, a da indústria dos barcos, dos tecidos e das conservas.

C. Pontes.

Club Fluvial Vilacondense-1949.

6 comentários:

Anónimo disse...

Tenho saudades dos Estaleiros, mas felizmente que evoluímos muito.

Anónimo disse...

A destruição total das raizes de Vila de Conde.

Anónimo disse...

José Régio chamava a isto uma espécie de Cascata.
Isto era aquilo que todos os turistas, portugueses e estrangeiros, mais fotografavam em Vila do Conde.
Dizia alguém, que jardins com mais
ou menos flores, havia em qualquer
parte do mundo, mas Estaleiros como estes, é que não!
Resta-nos as bolas e o escorregão..
Valha-nos ao menos a N A U para
nos salvar de tão tormentosa navegação...
Cereja

Anónimo disse...

e a NAU está muito bonita.
e como fica bem ali no rio.
depois de tanta asneira em Vila do Conde finalmente um "elemento espectacular".
Parabéns

Anónimo disse...

Os nossos estaleiros sairam de Vila do Conde para Azurara em 1993.No sítio onde estavam nao teriam qualquer forma de sobreviver.Com todos os condicionalismos que o lugar impunha,não durariam muito.
Não temos de facto alinda «CASCATA» de que nos fala Jose Regio, mas salvaram-se os estaleiros.
Aprova disso é a NAU,essa espetacular réplica de uma nau do sec.XVI tão brilhantemente executada pelos últimos portadores de um conhecimento taõ antigo como a própia cidade.certamente que a maioria dos Vilacondenses ainda não se apercebeu do extraordinário valor desta nau.
Diria mesmo que só de valor equivalente apenas os monumentos feitos noutras eras.
quantos especialistas lá fora têm falado sobre isto! reconhecendo o verdadeiro valor dos nossos estaleiros!
Devo aqui elogiar a excelente ideia e oportunidade da nossa edilidade em trazer de volta ao largo da Alfandega a memória dos nossos estaleiros,o melhor deste nosso (Vilacondense) conhecimento o da construção naval em madeira,único em todo o mundo,posso garantir que ninguem mais no mundo seria capaz de executar tal «monumento».
Temos obrigação de o preservar,transmitindo-o aos mais novos,agora que os nossos carpinteiros navais já se dedicam a construir barcos metálicos.
Será que iremos admitir dentro de poucos anos ninguem seja capaz de saber como se construiam barcos em madeira?Não teremos nós Vilacondenses a visão de peservar a tempo este valor do nosso património?

Anónimo disse...

Congratulemo-nos com o facto de aparecer alguém (mais ou menos anónimo...) a debruçar-se aqui sobre um tema tão grato aos
vilacondenses, embora parcialmente,
aqui e além, discorde, como se
segue:
-No sítio onde anteriormente estavam implantados os eslaleiros
navais, "sobreviveram" lá mais de
5 séculos...
-Brilhante peça é de facto a NAU,
a melhor de quantas conhecemos na Península, mesmo sem precisar de evocar os "especialistas" lá de fora, já que os "especialistas"
de cá, reconhecem tão bem ou melhor, a categoria da construção naval em madeira dos seus estaleiros, agora, infelizmente, cada vez mais em vias de extinção.
-Quanto ao evocado Executivo Municipal, depois de tantos disparates cometidos contra o
património que os nossos antepassados nos legaram, há que
dizê-lo que desta vez, estão de facto, de parabéns.
-Assim como errar, toda a gente
erra, acertar, idem idem...
Cereja