17 agosto, 2007

CONSTRUÇÕES NA AREIA

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No princípio do século, pelos vistos, levavam "muito a sério" as construcões na areia,......pois até se vestiam a rigor.
Esta fotografia, merecia um comentário brincalhão, não acham ?

2 comentários:

Anónimo disse...

Desde logo , os "mirones" , essa instituição vilacondense sem a qual nada de interesante se fazia . Eram lendários os "mirones" das mesas de jogo do Fluvial , quase sempre com influência decisiva no resultado final das sessões de poker ou de sueca .
Depois , as "toilettes" das senhoras , impecáveis de aprumo e bom gosto . É sabido que 99% das mulheres são mais atraentes vestidas do que despidas , pois um bom "trapinho" sempre ajuda a corrigir algum descuido da Natureza . Quanto aos homens , não sou especialista na matéria , mas suspeito que a percentagem seja ainda maior (99,9% ...?). Portanto , "abaixo o fato de banho , viva a burkha" !
O artista-construtor não me parece um sobredotado e as singelas "pirâmides" de areia parecem saídas directamente da fôrmas de chapa que se levavam para a praia para manter as crianças ocupadas . Mas sempre era uma actividade mais inteligente do que jogar "frescobol" , esse joguinho gay que coloca frente a frente duas criaturas de raquete em punho a bater numa irritante bolinha , que acaba sempre por acertar em quem passa por perto .
Notem , para terminar , a elegância física dos personagens . Os McDonnald´s e a TV ainda não tinham sido inventados e o automóvel só andava ao Domingo . Se fosse hoje , quantos centímetros de barrigas e celulite estariam representados nesta foto ?

Anónimo disse...

Brincando sim, mas com um certo respeitinho, já que temos de ter em conta que isto se reporta de facto aos primordios do século XX
quando o Sr. Menéres com a construção na nossa Praia de um V (com fumo e tudo...)ulcão em areia, que se pretendia ser o Vesúvio, deu início a toda
uma era, que ainda hoje funciona
um pouco por todo o país, graças
ao Diário de Notícias.
Naquele tempo, a brincadeira começou com adultos.
Salvo erro, è na antiga e saudosa revista Illustração Vilacondense, que ainda hoje podemos recordar o facto.