Ao recordar este vil atentado à Ponte da Doca, até me esquecia de perguntar se este barco maior não será o Pires II? Julgo que o amigo Carmo concerteza saberá.
Não é o "Pires",amigo Cereja, mas sim o "Mestre Samuel",cujos propietários eram os Srs Antonio Ramos das Caxinas e Francisco Sá,de Leça.Os propietários brindaram o meu pai e tio,os construtores, ao baptizar o barco com o nome do pai em sua homenagem que foi um dos mais conseituados mestres construtores navais.A fotografia é de 1979. CARMO
Pois, e quando o amigo José consegue pôr estas imagens em tamanho grande como aqui, então a "detonação" faz tremer tudo aqui na Polónia. Com a descrição do Carmo ficamos a saber alguma história daquele corpulento barco. Mas é tanto o que se pode ver nesta Vila do Conde à beira-rio que se ficam longos minutos atrás dos detalhes. As catraias eram todas de rabo cortado, os estaleiros estavam cheios de vida, o empreendedorismo vilacondense, caxineiro, leceiro continuava a dar frutos, enfim, aspectos de 1979. Obrigado por esta imagem.
De facto, é como diz o Tono Zé. De proa, este barco nem parecia o que é. Interessante, seria aqui publicar aquela outra (+) bonita fotografia do "Mestre Samuel", onde melhor se poderá aquilatar a arte e engenho desse nosso tão conceituado Mestre da construção naval portuguesa, que viria a fazer escola em várias gerações dos seus descendentes. Na verdade, era uma beleza de barco. Apenas sugestões, detonando emoções...
Apenas mais um pormenor, em relação ao que diz o amigo Fangueiro: Quando diz que «as catraias eram todas de rabo cortado», acontece que essas ditas catraias não são catraias. Trata-se de uns barquitos, que com a chegada dos motores fora de borda, foram sendo construídos por habilidosos carpinteiros cá da terra, os quais, após a hora laboral, procuravam ganhar mais algum, fazendo alguns destes «biscates» para os pescadores da Vila. Portanto, fruto de uma época, sem características definidas.
Nesta fotografia o que é deveras notável é a reprodução da velha Ponte da Doca. Foi a Primeira ponte construida em cimento, importado de Inglaterra. A epidémica febre de tudo alterar e de fazer de novo, destruindo o velho que sempre serviu e é digno, levou a mais esta destruição desnecessária.
Por essas e muitas outras obras como essas, com os "polhíticos" a dar-nos Tanga, quando se põem a «Dançar o Tango», é que este pobre País está de Tanga... Tem sido um tal fartar vilanagem, esbajando-se no supérfluo, em detrimento do essencial. E parece que ninguém leva a mal... Contráriamente ao que acontece em França, e perante tanta Tanga, porque é que o nosso povo não se zanga?...
9 comentários:
Oh vélhinha Ponte da Doca,
Que eras tão bela e já não és.
Porque um "mariola" te virou,
De cabeça para os pés ! . . .
a) Cereja
.
Ao recordar este vil atentado à Ponte da Doca, até me esquecia de perguntar se este barco maior não
será o Pires II?
Julgo que o amigo Carmo concerteza saberá.
a) Cereja
.
Não é o "Pires",amigo Cereja, mas sim o "Mestre Samuel",cujos propietários eram os Srs Antonio Ramos das Caxinas e Francisco Sá,de Leça.Os propietários brindaram o meu pai e tio,os construtores, ao baptizar o barco com o nome do pai em sua homenagem que foi um dos mais conseituados mestres construtores navais.A fotografia é de 1979.
CARMO
Boas.
Pois, e quando o amigo José consegue pôr estas imagens em tamanho grande como aqui, então a "detonação" faz tremer tudo aqui na Polónia.
Com a descrição do Carmo ficamos a saber alguma história daquele corpulento barco. Mas é tanto o que se pode ver nesta Vila do Conde à beira-rio que se ficam longos minutos atrás dos detalhes.
As catraias eram todas de rabo cortado, os estaleiros estavam cheios de vida, o empreendedorismo vilacondense, caxineiro, leceiro continuava a dar frutos, enfim, aspectos de 1979.
Obrigado por esta imagem.
Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
De facto, é como diz o Tono Zé.
De proa, este barco nem parecia o que é.
Interessante, seria aqui publicar aquela outra (+) bonita fotografia do "Mestre Samuel", onde melhor se poderá aquilatar a arte e engenho desse nosso tão conceituado Mestre da construção naval portuguesa, que viria a fazer escola em várias gerações dos seus descendentes.
Na verdade, era uma beleza de barco.
Apenas sugestões, detonando emoções...
Cereja
.
Apenas mais um pormenor, em relação
ao que diz o amigo Fangueiro:
Quando diz que «as catraias eram todas de rabo cortado», acontece que essas ditas catraias não são catraias.
Trata-se de uns barquitos, que com a chegada dos motores fora de borda, foram sendo construídos por habilidosos carpinteiros cá da terra, os quais, após
a hora laboral, procuravam ganhar mais algum, fazendo alguns destes «biscates» para os pescadores
da Vila.
Portanto, fruto de uma época, sem
características definidas.
a) Cereja
.
Nesta fotografia o que é deveras notável é a reprodução da velha Ponte da Doca. Foi a Primeira ponte construida em cimento, importado de Inglaterra.
A epidémica febre de tudo alterar e de fazer de novo, destruindo o velho que sempre serviu e é digno, levou a mais esta destruição desnecessária.
A substituição dessa Ponte não será obra de algum engenheiro relativo, daqueles que se formam ao Domingo?
JB
Por essas e muitas outras obras como essas, com os "polhíticos" a dar-nos Tanga, quando se põem a
«Dançar o Tango», é que este pobre País está de Tanga...
Tem sido um tal fartar vilanagem, esbajando-se no supérfluo, em detrimento do essencial.
E parece que ninguém leva a mal...
Contráriamente ao que acontece em França,
e perante tanta Tanga,
porque é que o nosso povo não se zanga?...
a) Cereja
.
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