ATERRAMENTO

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Com as obras efectuadas , cais e aterramentos , surgiu o Largo do Terreiro , abertura da estrada em direcção ao norte , rua e Praça de S . João e um grande terrapleno por detrás da Matriz , nos baixos do qual se efectuavam feiras de hortaliças , etc .
Certas qualidades de cereais eram expostas à venda na Praça de S . João e Praça Nova ou Senhor da Agonia , hoje Vasco da Gama onde se edificou Câmara e Cadeia .

Mais uma história contada pelo Comandante João dos Reis ,

TERREIRO

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Com a construção do cais e da parte comprendida entre o princípio da Rua das Hortas , lado sul do rio e as lavandeiras cujo cais foi feito por enroncamento , com estacaria e pedra solta por base , a Vila cresceu bastante ; com o aterramento feito surgiram o Largo do Terreiro , a rua e praça de S . João , e o mercado nas traseiras da Matriz .

em - Histórias contadas pelo Comandante João dos Reis .

CALÇADA PARA O MONTE

Nos seus contos , diz - nos o COMANDANTE JOÃO DOS REIS :

Antigamente esta ladeira descrevia uma curva e ia dar à estrada onde termina . Não existiam escadas , e a ladeira vinha do Monte banhar os pés no rio , e , mais tarde encontrar - se com a estrada construída quando do aterramento da praça da República , ou antigo Terreiro .

Nota - Não encontrei nenhuma fotografia antiga da Calçada , e , bom , esta não ficaria aqui muito mal , se não fosse o carro .

ACTUALIDADE

Na postagem anterior , o José Guedes sugere que eu mostre esta fotografia conjuntamente com a da publicada na sexta - feira......não me atrevo !!!!! ( Ah ! fizeste - me levantar cedo , pois olha que esta fotografia foi obtida , pouco passava das oito da manhã , deste frio Domingo .

Quanto ao " Cereja ", magníficas observações , á semelhança do que nos tem vindo a habituar .
Por favor diga - me , foi este o Quartel que ardeu ?
E , fiquei a saber que será um pouquinho mais velho do que eu , pois quando nos diz "brincar aos artistas ", obrigou -me a ir ao sótão das memórias . Nós , os que somos "um tudo nada" ( fantástica maneira de contar os anos ) mais novos , dizíamos "brincar aos cow - boys ".

Quanto aos restantes leitores , perdoem - me a postagem de hoje . Claro que o José Guedes tem razão.

MEMÓRIAS

Recordam este edifício , que foi demolido , para dar lugar ao prédio onde hoje existe a Estação dos Correios ?

FARMÁCIA VITAL

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Acerca da FARMÁCIA VITAL , conta-nos o Sr. Artur Bonfim :

Antes foi sapataria do Tenente Pinto ( João Baptista Pinto ) , depois , pastelaria explorada por uma tia do Sr. Mário Torres , e depois foi a fábrica de chocolates « MÉTÉOR » e posteriormente a «IMPERIAL» que se transferiu para a Praça Velha , e finalmente para a Azurara , edifício esse que foi demolido e que serviu de Convento das Dominicanas fugidas da " Guerra Espanhola " e antes foi propriedade do jornalista e escritor José Caldas. ( NOTA - Sobre este prédio ver a Ilustração Vilacondense ) .

INTERIOR DO POSTO

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Esta fotografia , talvez do princípio do século , é a última que posso publicar do Posto de Socorros a Náufragos das Caxinas .
Infelizmente , não posso agradar ao "Cereja" , mostrando "o lado de lá" desta parede , que óbviamente seria o lado nascente do posto.

Mas , posso vos contar o que li no livro « CAXINAS - Terra do meu coração » de António Ferreira Vila Cova :
Atendendo ao grande número de pescadores e de embarcações existentes , foi criado nas Caxinas o Posto do Instituto dos Socorros a Náufragos , em 10 de Julho de 1906.
Criado este serviço de utilidade pública , é nomeado , a 28 de Agosto , Patrão do Salva - Vidas das Caxinas , Manuel dos Santos Vila Cova «O Caramelho» . Este homem audaz , destemido , valente e abnegado , foi escolhido de entre tantos velhos lobos do mar pela sua impecável folha de serviços prestados em salvamentos a embarcações em perigo . Socorreu muitas nas piores condições de tempo , sem nunca se preocupar com quem fosse ou donde viesse . Para ele bastava o simples facto de haver vidas em perigo . Foi destemido e audaz , honrando a tradição dos Caxineiros afoitos .
A instalação da carreira do barco Salva - Vidas , foi pedida pela Comissão local de Socorros a Náufragos , à Delegação Marítima de Vila do Conde , a 14 de Setembro de 1906 .

SOCORROS A NÁUFRAGOS

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Esta fotografia , representando o mesmo edifício dos Socorros a Náufragos das Caxinas que vimos na anterior postagem , é bem mais elucidativa .
Claro que é mais uma das belas fotografias de Joaquim Adriano.

SOCORROS A NÁUFRAGOS

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SOCCORROS A NÁUFRAGOS , assim se pode ler nesta fotografia , ( bastante danificada ) , neste velho Edifício nas Caxinas.

VARAIS

« " Varais " ou seca de peixe , que provávelmente não seria de bacalhau , mais sim , "ferretas" (espécie de tubarão abundante na nossa costa) ainda hoje se vê , raramente , este peixe a secar nas Caxinas .»

Assim nos conta A.CARMO , este episódio da nossa terra , num comentário que faz a 8 de Novembro referente à Capela de Santiago . Quanto a esse assunto , penso que a fotografia da primitiva capela , e o próprio texto indica-nos a sua posição . Pode-se ver em último plano , a silhueta do castelo , e mais á esquerda a da memória.

IGREJA MATRIZ

Interior da Igreja Matriz , ainda sem os bancos.
Não sei datar a fotografia . Quem souber , por favor venha aqui nos dizer .

CAPELA DE SANTIAGO

-HISTÓRIAS CONTADAS PELO COMANDANTE JOÃO DOS REIS-

Construída sobre um montículo ... e por se achar afastada do centro da vila passou a chamar-se Nossa Senhora do Desterro.
Construção simples , em alvenaria , com cantaria só nos portais e porta principal voltada ao Nascente . Era de uma só nave , tinha coro , ábside e sacristia espaçosa . Nas traseiras havia um cemitério murado , mas sem túmulo algum que se destacasse .
Desaparecendo o cemitério , e muito depois da construção da avenida , ao centro da qual ficava a capela , no sentido E - O emais ao sul do seu eixo , esta também desapareceu , construindo-se para substitui-la e por subscrição pública e auxílio camarário a capela que agora se acha do lado poente da mesma avenida .

Observação - Esta capela representada na segunda foto , é portanto a construída por subscrição pública , e anterior á que hoje podemos ver . (exactamente , no mesmo local)

COSTUME DO NORTE - AZURARA

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Lê-se , neste postal de 1903 : UM DOS CUSTUMES MAIS BELLOS QUE CONHECI.

RANCHO DO MONTE

RANCHO INFANTIL

Quem te ensinou a cantar

Rendilheirinha do Monte

Decerto os ecos do mar

Mai-lo murmúrio da Fonte.

(José Régio)

RANCHO DAS RENDILHEIRAS DO MONTE

Quando p ´ra mim a alegria

Só com saudade conte

Hei-de rezar todo o dia

O que cantava no Monte

(Francisco Monteiro)

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Fotografias de FOTO-NECA.

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Infelizmente a única pessoa que julgo reconhecer , é o filho do Sr. Carlos Pontes (Nélinho) que se vê na fotografia de cima , do lado esquerdo. Mas certamente vamos receber comentários de pessoas que reconhecem os demais.

PASSEANDO NO TEMPO

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Como curiosidade , posso vos dizer , que o postal do meio foi enviado ao destinatário em 4 de Dezembro de 1913 , e nessa noite choveu e o dia amanheceu muito frio.