30 janeiro, 2009

UM BOTA - ABAIXO

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Não sei o nome do barco, não sei o ano a que a fotografia nos transporta, mas, eu "apontaria"para finais do século XIX, e, se assim fôr, o meu bisavô paterno, Francisco Afonso , poderá ter ajudado a construir esta embarcação, pois era carpinteiro dos estaleiros, nas últimas décadas do século dezanove.
Olhando a foto, parece-me verificar que a carreira (penso que é este o mome dado, ao local por onde o barco desliza para a àgua), está um pouco deslocada em relação ao que durante décadas nos habituamos a ver, e este muro que vemos do lado esquerdo da foto, também não é vulgar o vermos. Vamos deixar, que os mais entendidos em matéria de barcos nos deêm uma ajuda.

28 janeiro, 2009

LINDO

Mil fotografias dos nossos antigos estaleiros eu tivesse, mil fotografias publicaria.
Mas, tenho algumas, e nas próximas postagens, mostrar-vos-ei mais.
Sempre que vejo fotos dos nossos estaleiros, recordo os pescadores, os pilotos , as naus, os Descobrimentos, e a valentia dos nossos homens, que ao longo de séculos "desbravaram" os Oceanos, enfrentando ventos desconhecidos e correntes também, mas registando-as, para os que se aventurassem depois deles, mais soubessem.
Foi uma época fantástica, e que para sempre devemos recordar. Hoje temos aquela bela nau, a "VILA DO CONDE", encostada onde ainda ontem eram os estaleiros. É linda, e foi certamente uma obra dispendiosa, mas é pouco. Não sei o que mais, mas os que sempre estiveram ligados ao mar, talvez tenham uma opinião.

26 janeiro, 2009

A GÁRGULA " marota " NA IGREJA DE AZURARA:



...... aquela que fica no lado norte da capela-mor.
« Apresenta a forma extravagante de homem na atitude de evacuar, denunciando, segundo a tradição, a raiva contra Castela», revela o padre Serafim Gonçalves da Neves, que esteve na paróquia até à morte aos 104 anos.
A fazer fé nesta interpretação popular, a gárgula terá sido ali colocada durante o domínio dos Filipes, domínio espanhol, ou depois da reconquista da independência em 1640.
O que é facto é que é bem visível a figura de homem virado a norte, em posição de defecar, como forma de protesto contra a invasão.
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FONTE - excerto do publicado no DIÁRIO DO MINHO, juntamente com a primeira fotografia, e sendo a segunda de José Rui, que juntamente com um pequeno texto, me fez o favor de oferecer.

23 janeiro, 2009

O TEMPO DE VILA DO CONDE

Não são muitas as vilas e cidades de Portugal que podem reinvindicar o direito à justiça da memória por tudo quanto fizeram pelos Descobrimentos, pela glória de haverem sido flechas propulsoras da gesta nacional. E, tendo-o feito, hão-de reconhecer o muito que a sua grandeza deve a esse tempo de esplendoroso fastígio.
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Do livro - VILA DO CONDE NA ÉPOCA DOS DESCOBRIMENTOS.
A. DO CARMO REIS.

21 janeiro, 2009

AGRADECIMENTO




IGREJA DE AZURARA

EGREJA PAROCHIAL D´AZURARA.
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De referir que Azurara é mais um dos muitos casos em que um lugar se torna mais importante que a freguesia-mãe. De facto, no século XIII, Azurara era apenas um lugar da «grande paróquia de Pindelo». Mas esta foi-se "definhando", aos poucos.
Teve como orago S. Salvador. No século XV assumiu o nome de Árvore.
No mesmo século, com o crescimento da população, as gentes de Azurara exigiram a separação e consequente criação de uma igreja e paróquia próprias, o que veio a acontecer em 1457.
A primeira igreja paroquial de Azurara foi a capela de Nossa Senhora da Apresentação. Na passagem do rei D. Manuel por Vila do Conde, em peregrinação a Santiago de Compostela, em Outubro de 1502, representantes da novel paróquia dirigiram-se ao monarca para pedir ajuda para a construção de uma igreja, porque a capela já era exígua.
A solicitação foi aceite e, no lugar onde estava a capela nasceu um fantástico templo, popularmente conhecido como igreja de Santa Maria a Nova, dedicada à Senhora das Neves.
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FONTE - excerto do Diário do Minho.

19 janeiro, 2009

MEMÓRIAS

BAIRRO BALNEAR.
Trabalhos na Avenida Brazil.
-cliché de J. Adriano.


A primeira fotografia, mostra-nos a construção do amanhã, e a segunda, esse futuro, que não existe mais.

Nestes anos, a que se refere a primeira foto, tinha-se acabado de construir a primeira artéria em direcção ao mar, para logo de seguida se construir estes belos prédios, que enfrentaram as maresias do nosso mar, no decorrer do século XX.
Hoje, ainda podemos ver , o que se encontra em primeiro plano na segunda foto.

16 janeiro, 2009

BARCOS








Agradeço ao António Fangueiro, que da longínqua Polónia, me enviou este lindíssimo postal, o último aqui mostrado, dos nossos antigos estaleiros.
Mas, é interessante verificar, que nos três restantes, e aos quais posso ver o verso, que a indicação que se pode ler sobre o que se vê, é :
No primeiro -
Vila do Conde (Portugal)
Mosteiro de Santa Clara (séc XVIII) e Rio Ave.
No segundo -
Vila do Conde-Portugal.
Rio e Mosteiro de Santa Clara.
No terceiro -
Vila do Conde - Rio Ave, vista parcial da vila.
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Não vos parece que seria mais oportuno, e interessante, que aquando o aparecimento de uma nova edição de postais de Vila do Conde, e em que se mostrasse alguma das lindas embarcações que sempre tivemos no nosso rio, acerca dela fosse feita alguma referência? Serviria até como documento, e os vindouros, por certo, agradeceriam.



14 janeiro, 2009

PORTAL FEITO POR JOÃO DE CASTILHO ESTÁ SERIAMENTE AMEAÇADO

A nau e o homem que sai do cálice no alfiz do portal.
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Os responsáveis pela paróquia de S. João Baptista de Vila do Conde afirmam-se muito preocupados com o estado e o ritmo acelerado de degradação que o portal flamejante atribuído a João de Castilho está a sofrer com a erosão.
Esta é uma peça de arte que deve ser admirada com muita atenção pela quantidade de pormenores artísticos que contém. «Servindo-lhe de moldura, dois esbeltos reforços contém toda uma rica composição de pedra lavrada, na qual se centram três arcos trilobados e um arco conopial, ornados de folhgem que coroam um arco abatido. No tímpano, surgindo de um baldaquino de flores, S. João segura o cordeiro. Ladeia o conjunto a representação dos símbolos dos Evangelistas. Toda a monumental porta está profusamente decorada com motivos vegetais e ligados ao mar», descreve Marta Miranda, no seu livro "Vila do Conde".
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FONTE - excerto de "DIÁRIO DO MINHO".

12 janeiro, 2009

Século XVIII trouxe luz e arte
à matriz de Vila do Conde
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A igreja matriz de Vila do Conde foi abençoada e privilegiada desde a sua fundação: teve a protecção real, a visão do extraordinário urbanista, bispo do Porto e, posteriormente, arcebispo de Braga, D. Diogo de Sousa, teve sempre artistas de primeiríssimo plano, tanto a nível nacional como internacional.
Enfim, uma série de circunstâncias que fizeram dela um belo exemplar da arquitectura manuelina, artistícamente rica.
No entanto, em relação ao interior, é o século XVIII, século das luzes, que vai trazer luz e, sobretudo, muita arte barroca para o interior. Foram abertas grandes janelas para entrar luz, para que a arte ali colocada fosse vista e contemplada. Afinal, além da questão teológica, com tanta gente analfabeta, era a forma mais eficaz de catequizar, através de imagens fortes, exuberantes e até teatrais....
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FONTE - Excerto do publicado no "DIÁRIO DO MINHO".

09 janeiro, 2009

O CAIS







Só nos anos trinta, com a construção do cais, é que a capelinha ( como nós também gostamos de lhe chamar ) da Snra. da Guia, é que deixou de ser beijada pelo Ave.



07 janeiro, 2009

QUANDO SE GOSTA DO QUE É BELO...

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Aquela linda capelinha, velhinha de tantos séculos, salpicada pelas ondas do mar, beijada pelas águas do poético Ave, enquadrada numa paisagem de rara beleza, será sempre motivo inesgotável de admiração, para quem ama as coisas belas e sente, por isso, na alma, todo o fascínio das paisagens maravilhosas.
Por isso, aqui deixo mais alguns versos dedicados à,
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SENHORA DA FOZ DO AVE.
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Senhora da Foz do Ave,
Nossa Senhora da Guia,
Tem por vizinho o castelo
Que a guarda, noite e dia.
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Correndo suavemente
Ou saltando, de onde em onde,
Como o Ave vem contente
Para ver Vila do Conde!
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Caminhando noite e dia,
Vem o Ave lá da serra,
Traz à Senhora da Guia
Lembranças da sua terra.
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Vem o Ave a seu contento,
Lá da serra onde nascera,
Celebrar seu casamento
Com o mar que o espera.
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E o mar, que ansiedade!
Subindo muito mansinho,
A suspirar de saudade,
Vem espreitá-lo ao caminho!
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Abraçam-se ternamente!
Beijam-se com alegria!
Sob o olhar complacente
Lá da Senhora da Guia.
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E em paga, os dois juntinhos
Trabalham sem descansar,
A tecer rendas de espuma
Para pôr no seu altar!
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- D. MARTINS -
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FONTE - "RENOVAÇÃO".


05 janeiro, 2009

RECORDA...


... nos anos sessenta, o ASPECTO DO INTERIOR DO PRAIA AZUL, restaurante - bar situado numa das principais avenidas da Praia de Banhos de Vila do Conde ? ( praia moderna, tranquila e dotada de amplos areais.)

02 janeiro, 2009

PALÁCIO DA JUSTIÇA

1962
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Por comunicação transmitida pelo gabinete do Snr. Ministro da Justiça à Câmara Municipal, mereceu a aprovação do Conselho Superior de Obras Públicas o ante-projecto do Palácio destinado á instalação do Tribunal Judicial, Secretaria Notarial, e Conservatórias do Registo Civil e Predial, que vai ser edificado nos terrenos já adquiridos pelo Município junto á Avenida Coronel Alberto Graça.
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1972
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INAUGURAÇÃO DO PALÁCIO DA JUSTIÇA.
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Sua Excelência o Senhor Ministro da Justiça, Professor Doutor Mário Júlio Brito de Almeida e Costa, visita amanhã Vila do Conde, para presidir á inauguração do nosso Palácio da Justiça.
Amanhã,pelas 9 horas desde Vilar do Pinheiro até à Praça de Luís de Camões, onde se situa o grandioso imóvel, o Povo de Vila do Conde e do seu grande Concelho, sairá a festejar, a aplaudir, a agradecer ao Ilustre Homem Público, a honra que lhes dá.
«Renovação» saúda o Senhor Ministro da Justiça, Mestre de Direito em quem o País confia.
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NOTA - É interessante saber, que a fotografia que acima vos mostro, é a mesma que podemos observar no jornal "Renovação".
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FONTE - Jornal, "Renovação".

01 janeiro, 2009


À mulher vaidosa, que é Vila do Conde, e a todos os seus filhos, desejo muita paz e amor no ano de 2009.