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Não sei o nome do barco, não sei o ano a que a fotografia nos transporta, mas, eu "apontaria"para finais do século XIX, e, se assim fôr, o meu bisavô paterno, Francisco Afonso , poderá ter ajudado a construir esta embarcação, pois era carpinteiro dos estaleiros, nas últimas décadas do século dezanove.
Olhando a foto, parece-me verificar que a carreira (penso que é este o mome dado, ao local por onde o barco desliza para a àgua), está um pouco deslocada em relação ao que durante décadas nos habituamos a ver, e este muro que vemos do lado esquerdo da foto, também não é vulgar o vermos. Vamos deixar, que os mais entendidos em matéria de barcos nos deêm uma ajuda.
5 comentários:
Boa tarde.
Eu bem digo (tal como outros) que em Vila do Conde se faziam lindos navios. Parece realmente ser muito antigo e como sou grande aficionado também dos barcos "mais pequenos", vejo uma bonita catraia no lado direito da foto, das tradicionais de Vila Chã, as de proa mais lançada de toda a família do barco poveiro.
Aguardarei curioso pelo nome deste bonito veleiro e quiçá a sua história de mar, que parece ser na cabotagem.
Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
Quanta vida, beleza e poesia,
numa simples fotografia.
Em primeiro plano, à esquerda, uma
embarcação típica do Douro, de fundo chato; várias catraias de pesca local que para além do desfrute do acontecimento, procuram apanhar pedaços de paus para o lume. Destaque maior para o lançamento à água daquele bonito
Hiate, por certo destinado à navegação
costeira, no transporte de mercadorias entre os vários portos de Portugal e Algarves, como o faziam o Bata Novo, o Pontual, etc. também aqui construídos. Nesses tempos, ainda não havia as estradas de agora, muito menos as auto estradas, e ainda muito menos as portagens...
Deleitem-se!
all Bino
Esta foto foi publicada na ILUSTRAÇÃO VILACONDENSE nº 10, de Outubro de 1910, não havendo no entanto quaquer referencia ao nome do navio.O amigo Fangueiro terá razão ao dizer ser um navio de cabotagem, pois era comum embarcaçoes destas nas linhas do Brazil e Angola.No que toca ao cais, que está no sentido nascente-poente,aperece em várias fotografias do inicio do sec.XX,e parece ter existido pouco tempo.Estava colocado sobre a antiga enorme rampa de pedra natural(lingueta),que foi possivel observar nas obras recentes e que serviria de carreira ás embarcações.Sensivelmente a meio deste cais
e por baixo,a servir de alicerce, estava e está um outro cais mais antigo, ao que parece do secXVI. Este cais,ao que me disse o encarregado da obra recente, está colocado sobre uma profunda fenda,que se encontra no sentido Norte- Sul.Este cais,por estar sobre a fenda, permitia a acostagem dos navios de grande calado.
A.CARMO
Referente a este bota-abaixo, o
coleccionador vilacondense, Senhor Humberto Correia, tem um postal antigo, em muito bom estado, que julgo ser ainda mais bonito que este. Por esse talvez fosse possível identificar o nome do navio, para além de se ver melhor a quantidade do "povo que saía à rua com a alegria que costumava ter", tal como diz o poeta.
Cerejais cumprimentos
PS: hoje dia 2 de Fevereiro è dia
de Senhora da Guia, outrora tão
festejada e badalada nesta Terra.
Depois de tantos dias de Invernia,
a pontos de ser adiada a Procissão,
hoje está um dia de sol radioso.
Já lá está quem dizia:
-Sra. da Guia a chorar, o Inverno está a acabar;
-Sra. da Guia a sorrir, o Inverno está para vir.
Portanto, depois de tanta chuva e tanto vento,
Tem cautela e toma tento.
Este texto de 2 de Fevereiro é do
Cereja, que esqueceu de se identificar.
Cereja
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