04 outubro, 2010

ENVELHECIMENTO.


A fotografia de cima é espectacular. Reparem na incidência da luz, e quem gosta de fotografia, sabe que nada disto acontece por acaso.
Certamente, é uma foto de Carlos Adriano, um artista, sem dúvida.
Mas, o que aqui queria mostrar, principalmente aos mais novos, era este passadiço que dava acesso a uma zona mais larga e arredondada, que servia para os pescadores desportivos se aproximarem mais do mar, em relativa segurança.
A segunda foto, tirei-a dias atrás, para que possamos constatar a força do mar, e obviamente o passar dos anos.
Recordo que, pelo menos nos anos cinquenta ainda se podia ver este espaço, mais ou menos como nos mostra a figura de cima, embora aqui e acolá, já lhe faltassem alguns elementos.

6 comentários:

Faria Correia disse...

Quanto à excelência do fotografo, que foi Carlos Adriano, não há discussão possível. Porém a foto apresentada, não é, nem pode ser de Carlos Adriano, mas sim de António Passaporte, de Lisboa, pessoa que ainda conheci, com estabelecimento à Rua do Jardim do Regedor, e um dos seus postais, da colecção Dúlia.

José Cunha disse...

Obrigado Humberto, por mais esta tua correção.
Estou acostumado a ver escrito "Colecção Passaporte", mas não fazia ideia que se tratava do nome se uma pessoa.
Mas explica-me Humberto ; o "não é", compreenderei, mas o "nem pode ser ",... por favor, explica-nos.

Faria Correia disse...

Amigo Zé Cunha.
"Não é", porque não é. "Nem pode ser", e um reforço do não é, dado que fotografos, dignos desse nome, não publicam chapas que não sejam suas. Ora a foto, em causa, é um postal, como se vê na orla, e, lá está uma legenda inconfundivel.
Concorda, ou não, o meu caro amigo?

José Cunha disse...

Claro Humberto, não tinha compreendido o "reforço".
Mas é curioso eu não saber que "Passaporte" era o nome de uma pessoa. Há tantos anos a "brincar" com os postais e fotografias, e não fazia ideia absolutamente nenhuma.
Obrigado Humberto.

Anónimo disse...

Na tentativa, que espero vã, de lançar mais uma "acha para a fogueira", assim como «nem pode ser» funciona aqui como um reforço do «não é»;
de igual modo, e neste contexto, embora sendo derivada da palavra certo(a), «certamente» é aqui utilizada como provavelmente, talvez, concerteza, etc. etc.

Extinta a "fogueirinha", eis a
minha questão:
Este Posto Pesqueiro não foi aqui
construído a expensas de um antigo banhista, habitué da nossa Praia, Sr. Miguel Ferreira, na primeira metade do século passado?
Quanto à sua degradação (tal como a anterior Torre Sineira da capelinha), é resultante da corrosão,
devida ao ferro nela utilizado,
depois da força do mar, e por fim
do desleixo dos homens.
Não seria por acaso, que na recentemente vandalizada Ponte da Doca, não existia uma única molécula de ferro...

a) Cereja
.

Anónimo disse...

Como até hoje, ninguém apareceu a corrigir uma pequena "gafe", que então cometi, eis-me de novo aqui:

Onde se dizia que aquele Posto de Pesca de mar, que o mar levou,
fora mandado eregir com os dinheiros do Sr. Miguel Ferreira,
afinal, o autor da obra fora seu pai, o Sr. Joaquim Ferreira.

a) Cer