08 outubro, 2010

CURIOSIDADES.


Quem sai da rua Rainha Dona Leonor, ao entroncar na rua Cunha Araújo, olha para um amplo edifício que, no primeiro piso, tem sete janelas. São o que resta da magnífica frontaria do célebre Teatro Afonso Sanches.
Já não existem essas aberturas imponentes que rematavam em arco de volta inteira. E também não existe, ao meio da fachada, uma lindíssima varanda do tempo áureo da arte do ferro forjado, em Vila do Conde.
Exactamente a varanda que adorna a casa que foi de Serafim Ramos, médico ilustre, na rua João Canavarro.
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FONTE - Blogue do -ATENEU DE VILA DO CONDE-

2 comentários:

Faria Correia disse...

A arte do ferro tinha, em Vila do Conde, uma pujança extrordinária. Eram varandas, peitoris, gateiras e vedações, lindas e em grande número. Depois surgiu a endémica paranóia do deita a baixo e faz de novo, mas construindo numa arquitectura de caixote, desmedida, sem nexo. Dessa forma o que tinha arte e era belo desapareceu. Felizmente, mercê do desrespeito da eterna lei da oferta e da procura, a construção civil entrou em queda e bateu no fundo. Dediquem-se a reparações, que era aquilo quenão queriam.
Quanto à varanda da casa da família do saudoso Dr. Serafim Ramos, há um lapso. A varanda que pertenceu ao falecido Teatro Afonso Sanches, não é a da parte da frente, mas sim a do lado do Largo.

José Cunha disse...

Tens razão Humberto.
Logo que acabei de colocar as fotos aqui no blogue, reparei no engano e telefonei ao Dr. Carmo Reis, pois a varanda que se via no Teatro, não era a mesma que se vê em casa do Dr. Serafim Ramos.
Ia agora mesmo sair, com a pretensão de ir ao Largo tirar uma foto da outra varanda.(Imagina que estava a pensar se ela existiria ou não).
Certamente o Dr. Carmo Reis não deu pelo engano, porque não possuirá a foto do Teatro que aqui coloquei. Existe uma outra, práticamente igual, e curiosamente no ângulo inverso.
Bom....vou tirar a fotografia.