26 fevereiro, 2010

O ALAR DO BARCO
EM VILA CHÃ ( com a tranca ).
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Os rapazitos, sempre na brincadeira, mal descobrem ao longe o barco da sua companha, correm a avisar as mulheres, que o vêm esperar ao areal.
Praia acima, estendem os « paus de barar », lançam à proa um cabo, ( Em Vila Chã, o cabo é substituído por uma tranca que levanta a proa - observa-se melhor na foto de baixo-.
Começa então o típico e afanoso trabalho do alar do barco: os homens e mocetões espadaúdos empurram-no com o corpo; mulheres, crianças e até velhos puxam o cabo, e todo o esforço é rítmicamente acompanhado pelo brado forte e compassado de « Ála... ála... ál´árriba! »
.

Nota - Mais um excerto do livro da MARIA TERESA, e mostro as duas fotos para vos dizer que a de cima fotografei-a do próprio livro, é pequena e de má qualidade, mas , na de baixo vemos melhor os pormenores.
Muitos de nós têm em casa esta última fotografia, que é uma das muitas que o Eduardo Adriano nos vendia, e assim, ficamos a saber o que representa, e a data aproximada em que ela foi obtida pelo Carlos Adriano, pois o livro é de 1949.


4 comentários:

fangueiro.antonio disse...

Boas.

Ena tantas fanequeiras! Que linda foto, precisamente a mostrar os pequenos e famosos barcos de Vila Chã. Nesta altura vou a meio de um modelo destes barcos.
Fantástico, José.

Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt

Anónimo disse...

voltam as corridas ao nosso circuito?

http://desporto.sapo.pt/motores/artigo/2010/02/26/_circuito_de_vila_do_conde_reviv.html

ah

Anónimo disse...

Já agora, também desfazado do contexto, para além do anunciado regresso das corridas ao
Circuito, assinale-se que hoje foi
a Assembleia Geral e tomada de posse da nova, e, tal como se pretendia, rejuvenescida Direcção do Rancho das Rendilheiras do Monte.
Um tanto insólito, o afastamento de Edgar Cura, cujo motivo, por ora,não conseguimos apurar.
Mas vamos indagar.

Crepitam alto as fogueiras,
Bailam cantigas no ar.
No peito das Rendilheiras,
Quanto segredo a contar... (Fr.Cunha)

a) Cereja

ana maria disse...

vamos sem rumo
para o mar
a maré nao está viva
podemos pescar...

soltam-se as águas
dos pescadores
aqueles barquinhos
dos nossos amores....
sao alguns verços ditos por pessoas antigas de vila cha..