« NAU SANTA MARIA ».
No longo texto publicado no B.C. da C.M. de Vila do Conde e cujo título é - GASPAR MANUEL UM PILOTO VILACONDENSE - ficamos a saber que Gaspar Manuel era piloto mór da carreira da Índia, China e Japão, cavaleiro do hábito de S. Tiago e, mais tarde, do hábito de Cristo.
E, no mesmo texto, também se pode ler:
A epopeia marítima dos portugueses, a gesta dos descobrimentos, o comércio externo, a colonização, a missionarização e a ciência, tem a mão sábia, guerreira, heróica, destemida e Santa de conterrâneos meus, que o mesmo é dizer - de VILACONDENSES.
Vila do Conde nasceu sobre o rio, mirando o mar manso e bravio do alto do Castro de S. João, lugar a que mais tarde se chamou e chama o Monte do Mosteiro.
Não admira, pois, que os seus filhos cedo quisessem desvendar os segredos do oceano que viam do alto do monte e, mais tarde, todos os outros que foram desbravando e ninguém ficará admirado de saber que, em 1295, o rei de França, Filipe «O BELO», quando aprestou uma armada, no porto de Harfleur, contra o rei Eduardo I de Inglaterra, tivesse nela gente de Vila do Conde - a nau «Santa Maria» comandada por Domingues Franco com mais 192 homens de armas.
1 comentário:
Quanto ao valor artístico, esta Nau, da Ilha da Madeira, que ilustra o texto, e eu bem conheço do Funchal, não se compara com
a imponência da Nau vilacondense.
No entanto tem uma vantagem em relação à nossa. Tem motor, e sempre que o tempo permite, navega
em excursões turísticas, não só para gaudio de quem nela embarca,
como para quem a vê navegar.
E se tal como há no Douro, na visinha Galiza e até no Algarve, aparecesse cá no Norte algum empresário mais arrojado, que apostasse numas iniciativas do género, tocando portos como Viana, Póvoa/Vila do Conde, Leixões, Porto, Aveiro, Figueira, etc?.
Aqui, fica a pergunta, pois como diz a canção:
NAVEGAR É PRECISO!...
a) Cereja
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