28 maio, 2010


(clique na imagem para a ver aumentada)
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Deverá ter sido um momento importante na vida do Estaleiro, mas qual?
Esperemos que o Carmo apareça por aqui, e nos diga alguma coisa sobre esta fotografia.
Posted by Picasa

4 comentários:

Anónimo disse...

Esta fotografia do Sr Carlos Adriano,retrata os trabalhadores do estaleiro de Jeremias Novais,que deve ser um daqueles dois primeiros á esquerda.Desconheço o motivo e a data,mas pelos modelos de barcos,deveremos estar pelos anos quarenta.Reparem na "cabrea",aquelas duas varas de eucalipto,cruzadas que serviam para elevar cargas,hoje substituidas por gruas.Para puxar as talhas das cabreas,usavam-se ums guinchos manuais accionados por uma manivela de cada lado,accionadas por 4 homens. Reparem tambem naquele pau que estava no corte,talvez um cadaste ou talabardões, onde estao dois homens sentados,que estava a ser cortado por uma serra braçal,utilizada por um operário em cima do pau e outro por baixo.Esta foi substituida por motosserras na decada de 70.Muitos ainda se lembram disto,outros nunca o conhecerão.
Antonio Carmo

29 de maio de 2010 às 18:01
José Cunha disse...

Obrigado Carmo.
Os teus comentários nestas coisas de barcos, enriquece-nos sempre.
Quem saberia esses estranhos nomes : "cabrea", "cadaste", "talabardões". Quanto á serra braçal, em que via dois homens, um em baixo, e outro em cima de um grosso tronco de madeira, serrando-o na perpendicular e ao longo da enorme trave. Normalmente, pelo que me recordo, esse serviço era realizado quase em cima da estrada, logo a seguir à curva da rua que delimitava os estaleiros.
Mesmo muito querendo, tais serviços seriam hoje impraticáveis, tamanho o aumento do custo da mão de obra.
Outros tempos, e que não voltarão.

30 de maio de 2010 às 10:37
Luis Fernandes disse...

O terceiro a contar da esquerda será o sr. Horácio Moura?

31 de maio de 2010 às 10:23
Anónimo disse...

Quer pela forma do chapéu, colete
e todo o seu estilo, a segunda figura a contar da esquerda será o
mestre Jeremias Martins Novais.
Só não se vislumbra bem é a corrente do relógio de bolso, que sempre trazia a balançar no seu colete.
Pela foto, com uma pequena lupa, julgo ser mais facilmente identificável.

a) Cereja
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2 de junho de 2010 às 12:19

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