25 março, 2009

O VELHO CAMPO DO RIO-AVE.

O "velho" campo do Rio-Ave, que existia na Av. Baltazar do Couto, um pouco acima do hotel e onde hoje existe um complexo urbanístico.
Estou em crer, que mesmo entre os actuais adeptos do nosso clube de futebol, poucos ainda se lembrarão deste campo.
Estou a recordar, e como curiosidade, vou vos contar ; Lembro-me que nas tardes de domingo, e quando havia jogo, aqueles que por uma ou outra razão tinham decidido ficar pelo centro da terra (o que seria ficar encostado á montra do Café Nacional), nem por isso deixavam de saber se o Rio-Ave estava a marcar golos, ou não, pois o ventinho habitual das tardes pachorrentas de um qualquer domingo, trazia até ao centro da vila, em jeito de gritaria, o anúncio do esperado golo do nosso clube.
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Fotografia cedida por A.Carmo.

3 comentários:

João Borges disse...

Ainda me lembro muito bem do estádio do Rio Ave antigo, vi junto com o meu pai muitos jogos do nosso clube neste campo, apesar de bastante diferente da fotografia que aqui apresenta, já com bancadas. Esta foto é bem mais antiga e como tenho apenas 31 anos não tenho esta imagem na minha mente.
Viva o Rio Ave F.C.

fangueiro.antonio disse...

Boas.

Pois realmente também tenho uma memória vaga do velho campo, não muito longe de minha casa, mas com bancadas. Nunca fui lá dentro ou ver um jogo, pois o meu pai é do Varzim, campo esse sim onde fui um par de vezes com ele.
Bonita e rara foto esta.

Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt

Anónimo disse...

Há 70 anos, depois da hora de trabalho, pela noite dentro, por vezes até às 11 horas, meu pai, e outros, de pá e pica nas mãos, construiram este campo de futebol.
Depois, também graciosamente, em
campo, defendeu as cores do Rio Ave, tal como se prova com fotografias várias.
A vedação do rectangulo,era então constituída por barrotes. A que se vê na foto, já é posterior, e tal como a pequena Bancada e o Bar que se vê no canto de NW, foi mandada construir pelo Sr. A. Vilacova.
Neste campo havia uma placa de homenagem a um jogador do Rio Ave, pescador de profissão, que morreu afogado junto à Srª da Guia, na qual dizia o seguinte:
HOMENAGEM A MANUEL GRANJA, HOMEM DO MAR QUE O MAR LEVOU.
Agradece-se a quem informar do seu paradeiro.
Ainda digno de registo, o facto de quando da implantação do Campo do Rio Ave, o terreno ser propriedade do Sr. Antonino José dos Reis, devotado e desinteressado amante da sua Terra, que arrendou o terreno por um preço pouco mais que simbólico, acabando seus descendente por o vender, já que só os juros do capital seriam mais do que a própria renda.
Pouco depois o valor multiplicou-se por X vezes, ficando a família Reis a saber...quanto lhes custou serem bairristas naquele tempo.
Agora, é diferente.
Ninguém perde.
Só o Rio Ave...
Cumprimentos,

Al bino