Fotografia de Carlos Manuel.
Anda ìntimamente ligada à história da vila a história do seu povo. Ptolomeu refere-se, mais de uma vez, ao «flumen Avus» e à sua foz. É de crêr que tivesse sido conhecido dos fenícios, em demanda do ouro dos Casseterides. Como quer que seja do que não resta dúvida é de que, nos princípios da monarquia, já o porto de vila do conde tinha bastante movimento. Das inquirições de 1252 se depreende que armava naus de 60 pinaceas-navios de pesca e comércio internacional e de cabotagem.
Os estaleiros de vila do Conde e Azurara foram-se progressivamente desenvolvendo. Em Èvora, em todas as cortes os homens bons da vila iam reclamando benfeitorias. Pinaceas, berineis, naus, caravelas, galeões, barcas, construiram-se em larga escala.
Principalmente desde D.Fernando, essa indústria foi-se intensificando de tal modo, que na alvorada das descobertas marítimas era desta laboriosa «Ribeira das Naus» que saíam a maior parte, e as melhores naus e caravelas da carreira da Índia. O grande geógrafo Reclus afirma até que «lors des grandes expeditions de découvert qui ont ilustré le Portugal les meilleurs bâtiments etaient, ceux qu´avaient construits les charpentiers de Vila do Conde».
A madeira de sôbro e de pinho vinha das redondezas. Na própria vila existia uma importante indústria de cordoaria e de panos para velas, traquetes treos, etc.. Os panos de Vila do Conde eram os únicos que rivalizavam com os de Anvers...........................................
em (MARINHEIROS E MARIANTES DE VILA DO CONDE).
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1 comentário:
Não é de Carlos Manuel. É de António José Carmo
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