Passando aquela enorme porta, como lhe chamei na postagem anterior, entraríamos nesta sala de chá, embora aqui nos seja mostrada uma terça parte do seu tamanho. Dentro do balcão, e atendendo os clientes, poderemos ver mais uma vez, minha tia Maria, bem como o Sr. Castro que durante muitos anos foi funcionário da mercearia do senhor João da Costa Torres, e aos fins de semana ia ajudar os meus avós.
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4 comentários:
Apenas para me referir ao Sr. Castro (António) que foi residente na rua Comendador António Fernandes do Carmo, mesmo em frente ao hospital. Vivia com sua irmão, Carmina Castro, que tinha uma escola de rendas de bilros. Fui frequentador assíduo da sua casa pois a Carmina era madrinha de minha irmã e era onde eu ficava quando a minha mãe ia trabalhar. Lembro-me de na mesma haver um fabuloso presépio dentro de uma vitrina e que passava horas a olhar para ele. Também me perdia a ver, nas gaiolas, os canários que o Sr. Castro criava. Tinham uma irmã a viver em Luanda e que visitei. Penso que então estava no Bembe ao serviço da «Gloriosa».
Quase 24 horas por dia, durante 27 meses, estivemos juntos...........e não sabíamos que as recordações da nossa meninice estavam cruzadas.
Só falta dizer que também andaste na creche da Dona Miquinhas!
Grande abraço, amigo.
A memória de minha mãe refere duas casas em que se tomavam conta de crianças. Uma na rua Nova (actual Lidador) quase em frente à casa onde viviamos que era a mulher do Calisto e uma outra na rua da Fraga que diz eram dos Bompastores. Mas não frequentei nenhuma delas. O meu poiso era em casa de minha avó, na rua da Misericórdia, ou na de Carmina Castro, que ficava bem próximo.
Um abraço
Minha mãe refere ainda que a mãe de António e Carmina Castro era Miquinhas mas não se lembra se alguma vez tomou conta de crianças. Como eu, apenas se lembra da escola de rendas. Uma pequena sala rectangular com as miudas, a toda a volta, sentadas no chão e encostadas às paredes a trabalhar.
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