02 fevereiro, 2011

ADEUS.

Acabamos hoje de perder uma das últimas oportunidades de conversar com o passado de Vila do Conde.
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Faleceu Carlos Ouvidor da Costa.
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« Nenhuma pesquisa de biblioteca pode substituir os dados de primeira mão, obtidos numa conversa cara a cara.»
( Isabel Allende )

9 comentários:

Anónimo disse...

Pois é. Tal como temos alertado tantas vezes, mais uma ex- Enciplopédia Viva, desta terra, irá àmanhã a enterrar.
Com ele, vai todo um manancial de saber sobre esta Terra e suas Gentes, que a todos nos devia fazer estarrecer.
Na já distante década de cinquenta, ali na Praça da República, 44, foi meu mestre na antiga Tipografia Minerva, onde semanalmente fazíamos o jornal RENOVAÇÃO. Com o Carlos Costa, tal como com o Artur do Bonfim, e tantos outros colaboradores do jornal, muito aprendíamos na àrea política, social, etc. e tal.
Pena foi que, para os fins da sua vida, se tenha postado ao serviço de outros interesses, e outras gentes, que ele anteriormente tanto abominava.
Enfim, talvez fraqueza humana.
Que descanse em paz.

a) Cereja
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Faria Correia disse...

De proveta idade, em Agosto deste ano faria 94 anos, faleceu uma das duas unicas bibliotecas vivas desta Vila do Conde. Também perdemos um amigo...
Que descance em Paz, e que Vila do Conde não o esqueça.

José Cunha disse...

Fraqueza humana ?
...Só os fracos julgam e condenam!

Anónimo disse...

Já com o sr. Félix da Garagem foi o mesmo. São ataques que não cabem nesta secção, penso.
Como dizia o outro: "Não havia necessidade".

Anónimo disse...

José Fernandes

Vítor Carvalho disse...

Carlos Ouvidor da Costa era, e é, um exemplo que segui e seguirei. Sempre me dizia o que pensava, fosse o tema que fosse, fosse sobre quem quer que fosse.
Contactei inúmeras vezes com esta figura ímpar de Vila do Conde, quer pessoal quer por causa da minha profissão.
A sua lucidez, apesar da idade avançada, jamais esquecerei.
É com saudade que vejo partir um "amigo", que sempre que me via, me dava conselhos paternais.
Ficarão para sempre na minha memória as longas e enriquecedoras conversas que tivemos no meu escritório, no tribunal, numa qualquer rua de Vila do Conde.
Acredito que foi juntar-se à companheira da sua vida, como ele ultimamente me confidenciava ser esse o seu desejo.
Descanse em paz. Bem o merece.

Anónimo disse...

Pobres Juízes, que durante toda a vida «julgam e condenam»! ...Será que são fracos?
E depois, tal como neste caso, ninguém julga ou condena utilizando a palavra TALVEZ.
(Mas isto, é apenas uma questão de português...)
Entretanto, permitimo-nos recordar alguns
termos Bíblicos, que nos dizem:

-Devemos sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;

-Errar, todos nós erramos. E ai daquele que julga que não erra...

Portanto, todos nós podemos errar.
Todos nós podemos ter fraquezas.
Isso, é humano!

Quanto ao saudoso falecido Sr. Carlos Costa, termino tal como antes havia dito:
QUE DESCANSE EM PAZ.

a) Cereja
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ps: Subscrevo quase completamente quanto nos diz Vítor Carvalho.
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Anónimo disse...

Alertado por amigos, só hoje tive acesso a este blog.
Quem será este Cereja? Por certo um qualquer despeitado, sem moral, sem escrupulos, que não respeita ninguém.
Felizmente Carlos Ouvidor da Costa já não o ouve...
... eu também não !

Anónimo disse...

Parafraseando o «dito cujo», do dia 7 de Fevereiro, às 17:33, pergunto:
Quem será este anónimo Cobarde, que
atira a pedra e esconde a mão?.

Por certo um qualquer «filho da mãe»,
Que não respeita ninguém...

a) Cereja
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