06 setembro, 2010

LARGO GUILHERME GOMES FERNANDES.

SERÁ CENTENÁRIA a palmeira que hoje podemos observar neste largo ?
Será a mesma ?
Perguntei a meu pai, se recordava esta palmeira assim tão jovem, e diz-me ele, que a lembrança que tem, é dela já adulta, portanto, maior do que a que vemos na imagem. Concluo assim, que a palmeira que hoje existe neste local, ou é centenária, ou posteriormente à toma desta fotografia, terá sido substituída por outra de maior porte.
No edifício ao fundo, pode-se ler : VINHOS E MERCEARIA. Seria já o estabelecimento do senhor Rodrigo ( tasco do Quinota ) ?

7 comentários:

Anónimo disse...

Se o homem da boina for o "Valença",
esta fotografia terá cerca de 50 a 60 anos.
Aguardemos outras dicas...

a) Cereja

José Cunha disse...

"Cereja", cinquenta anos não será certamente, pois eu recordaria bem, e sempre conheci a palmeira já adulta.
Aguardemos então ...

Faria Correia disse...

Tenho a certeza quási absoluta de que só lá conheci uma única palmeira. A sua idade, não sei; mas, cem anos é demasiado demais.
O largo nem sempre teve esta configuração.

José Cunha disse...

Humberto, quando te referes à configuração do Largo, penso que te referirás ao jardim que contorna a palmeira, pois o Largo (própriamente dito)estará delimitado pelo casario envolvente, ou não será assim?
Por favor, explica-nos melhor.

Obrigado Humberto.

Faria Correia disse...

Claro que o Largo sempre teve, pelo menos como nós o vimos e relembramos, o mesmo tamanho e limites, ou seja, as construções que o delimitavam. Certo é, que do lado nascente norte, havia um muro e terreno, que deram lugar a um prédio. O que, lógica e necessariamente me estava a referir, era ao pavimento do jardizinho, triangular, com a palmeira e uma fonte, que desapareceu. O.K.

Anónimo disse...

Um pouco mais atento, vemos:
-A pequena casa da mestra ti Carolina do prêto;
-A fonte pública, com uma mulher a encher água e onde o gado ia beber;
-A casa da ti Beatriz Quinota, que
às tantas passou a ser do Rodrigo;
-A seguir, o muro da mesma casa,
onde nos parece ver umas touritas,
amarradas à argola, enquanto os donos cumpriam o ritual de ali irem beber uma caneca;

Quanto à palmeira, julgo não estar na fotografia, porque estaria mais pr'à esquerda, na base da qual nos parece ver um tufo de flores. Como o objectivo principal do fotógrafo era captar os
cidadãos, a palmeira teria ficado de fora.
A palmeira que se vê na foto, até
poderá ser uma sua filhota...e, pelo
meu "azimute", estará um pouco mais à frente.
Aliás, neste momento, serão talvez
centenas, as mini palmeiras ali a nascer, conforme ainda ontem constatei.
No Jardim da casa do Dr. Serafim Ramos, ainda há meia dúzia de anos criaram duas palmeiras que já chegavam ao telhado e gora só látemos uma.
Ponto final nas palmeiras.

Quanto à idade da fotografia, isto
independentemente de ser ou não o
"Valença" que está na imagem, mais
o ciclista que também conheci de vista, atente-se na pequena árvore ainda amarrada à estaca, na Avenida Coronel Alberto Graça.
Estas árvorezinhas dão uma flor + ou - lilás, e ali foram plantadas nos anos 50, em substituição
de umas outras que tinham folhas ovais,
e de tal forma densas, que era ali criavam
muitos dos nossos amigos pardais.

a) Cereja
.

José Cunha disse...

Concordo plenamente com esta observação do "Cereja".
Realmente a palmeira não está na foto, simplesmente porque o fotógrafo não a alinhou com a sua objectiva, e assim, não a podemos ver.
Um pormenor, que tudo explica.