Deve ser foto de Carlos Adriano, mas esperemos que o Arquivo de Vila do Conde, um dia, nos faculte todo o espólio do Carlos Adriano, e aí sim, poderíamos fazer quase como um filme de Vila do Conde, durante um século.
Talvez por esta altura, ainda houvessem vestígios do caminho das Azenhas e das escadas, de que nos dá conta o Faria Correia num comentário atrás.
Era desolador olhar Santa Clara por estes anos, a parte de trás, sabemos que estava em ruínas por esta altura, embora poucos anos depois, começassem as obras de reconstrução, mas este lado virado a sul, o aspecto também não seria melhor.
Seguindo a rua que se vê na foto na direcção do caminho de ferro, no desenrolar do ano em que foi tirada esta foto, teria lugar a criação do Dispensário da luta contra a Tuberculose.
7 comentários:
Quanto a esta fotografia, tenha ela sido tirada por uma ou outra pessoa, identifica-nos a mole imensa do Mosteiro oitocentista, a Rua dos Pelames e suas casas, e um pouco da Avenida Figueiredo Faria e suas moradias. Quer quanto a uma artéria, como outra poderiamos falar de alguns pormenores da hotelaria vilacondense, os quais ficarão para artigo fornalistico; porém, no entanto, na outra, quanto começa a Avenida, vê-se uma abertura, junto da primeira casa, é ai que fica a saída do Caminho das Azenhas, (hoje fechado por portão, identificando uma garagem que não existe).
Obrigado Humberto.
Quanto ao hotel que aqui fazes referência, já aqui foi comentado, e, digo-te, para meu espanto, pois nunca dele tinha ouvido falar.
Já agora, diz-me se nas proximidades desse hotel, ou no mesmo espaço, tenha existido uma colectividade vilacondense, muito ... muito conhecida.
Amigo Zé Cunha. No tocante a Hotel, nada disse, pelos motivos aduzidos nem conheço referência neste "Carioca". Quanto à colectividade, ela é demasiadamente conhecida e tem um nome alto em altura, tendo nascido como a sua prima de nome mais baixo em altura, no mesmo dia, mês e ano de 1920. Certo. Um abraço.
Humberto, acerca do hotel, vê o que aqui foi publicado em 25 de Fevereiro de 2008.
Penso que seria a este hotel que te referias.
Quanto à colectividade, parece que o único a não conhecer a existência dela por essa paragens, e no meio de tantos vilacondenses, sou eu.
Bom, agora já sei, mas há pouco tempo.
Amigo Zé Cunha. Se foi publicada alguma coisa sobre um determinado Hotel ema 25 de Fevereiro desconheço; no entanto gostaria de saber qual é a revista ou jornal, para confirmar. Aguardo. Um muito obrigado.
PS - Gostaria de responder a L.S. sobre as corridas de cavalos.
Expliquei-me mal.
Humberto, eu queria dizer que foi aqui publicado.
Por favor, "clica", no ano de 2008 e procura a data indicada, e verás o que eu aqui escrevi sobre esse hotel.
E porque não respondes ao "LS", certamente ficaríamos todos a lucrar.
Também digno de registo nesta fotografia, principalmente para as gentes mais novas, serão aquelas roupas estendidas ao sol.
Enquanto umas peças estão lavadas e penduradas a secar, outras estão sobre o relvado a corar.
Corar, era expor a roupa, ainda com sabão, aos raios solares a fim de "comer" as nódoas mais renitentes
em saír.
Depois, vieram as lexívias e os detergentes, mais as máquinas de lavar roupa, e tudo passou a ser bem diferente.
Em Vila do Conde, como noutras terras, havia as chamadas Lavadeiras, mulheres profissionais na "arte de lavar toda a barrela".
Quanto aos relvados, também utilizados pelos pescadores desportivos, desapareceram quase
por completo.
Para tal, bastou um dia de maior corrente no rio, a qual, fazendo ressaca em pedras da velha Ponte,
que entretanto se haviam deslocado,
provocando forte erosão, e levando
o relvado pelo rio abaixo.
Para remedeio, já que o cais dava indícios de começar a ceder, e de uma forma nada inteligente, alguém, em vez de corrigir a posição das pedras da Ponte, não estando com meias medidas, toca a despejar camiões e mais camiões de calhaus junto ao cais, originando aquela montureira e Paraíso de Ratos, ali existente há mais de uma década...
Etnografia...e Engenharia.
É de ver, para crer.
a) Cereja
.
ps: BOAS FÉRIAS PARA TODOS.
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