Um dos percursos mais pitorescos de Vila do Conde é o espaço que medeia entre a Praça da República e o Museu da Alfândega. Hoje aberto ao público, este espaço ostenta ainda marcas das suas funções anteriores, como foram a de cais de acostagem de pequenos navios e a de estaleiro da construção naval. A recente renovação de que foi alvo permitiu integrar essa memória histórica juntamente com a necessidade de melhorar os espaços públicos da cidade.
.FONTE - Boletim da Câmara Municipal de Vila do Conde.
NOTA - Atendendo ao modelo do Ford Anglia, que vemos em primeiro plano, eu dataria esta fotografia anterior a 1950. Recordam aquele Ford, cujo vidro traseiro é obliquado no sentido inverso ao habitual (modelo de 53), pois bem, este é o modelo anterior, que ostentava uma pequena grelha na parte dianteira.
Esta foto, teve que ser "roubada" do mesmo boletim, pois não a tenho, e a qualidade da mesma é bastante fraca, pois a ampliação é bastante grande, daí a intensificação do grão.
6 comentários:
o carro em questão não é um anglia
Penso ser um Austin
Por favor, indague sobre o assunto, e volte a comentar.
Boas.
Eu cá da Polónia não consigo ver carro nenhum. Só vejo barcos, barcos e mais barcos :).
Como diz e bem o título do artigo... mas que percurso pitoresco este era, com todo o respeito ao que temos actualmente.
Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
Era a isto, com toda a sua azáfama diária, que o agora "idolatrado"
José Régio, dizia ser «uma espécie de Presépio vivo».
Era este tal Presépio que aqueles que nos visitavam, sobretudo os turistas, não se cansavam de admirar, filmar e fotografar.
A tudo isto, depois das alterações,
adulterações e outras macaqueações ali feitas, ficamos com a majestosa
Nau, a qual, juntamente com a parte recuperada da Alfândega, são aquilo que nos resta digno de encómios.
a) Cereja
Post Scriptum: Devido a oportuna intervenção, por parte da minha pessoa, esta foto faz parte do Arquivo de Carlos Adriano, e desde
há anos a esta parte, está patente
em grande plano, numa vidraça do Centro de Juventude (frente à Mercearia do Sr. Mário Torres).
Então fala-se do popó e não se fala naquele Senhor de chapéu, o
Mestre Samuel do Carmo?
O Sr. Samuel do Carmo é Avô dos actuais admistradores dos Estaleiros Samuel e Filhos?
E ai no Ave actualmente ainda se constroi embarcações de Madeira?
O ano passado disseram-me que estavam a construir uma traineira em ferro o autor poderia publicá-la?
Miguel Sesimbra
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