As duas primeiras fotos, pertencem a A. Carmo e é curioso notar a data que se vê na de cima, 1961, e no verso da mesma, pode-se ler:
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Barcos da Artesanal em construção com o estaleiro cheio e construídos fora do estaleiro ao lado da estrada.
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Parece que foi ontem, mas os mais novos nunca mais verão semelhante acontecimento.
A última fotografia, tirei-a há poucos dias em Albufeira, e, só aqui tem lugar, porque creio ser uma boa maneira de preservar e mostrar esse património que também é nosso. Estava em construção uma rotunda, e lembraram-se de aí colocar este barco. Penso que não ficaria mal, para os lados das Caxinas, se um dia víssemos algo semelhante, e se houvesse locais disponíveis quase se faria um museu aberto, e aí, tenho a certeza, as pessoas que nos visitassem aplaudiriam.
Desconheço as dificuldades de tal empreendimento, mas que é boa ideia, lá isso é.
2 comentários:
Boas.
Pois as fotos arrancam sorrisos a quem gosta destas coisas de barcos... e do passado naval de Vila do Conde. Até "em cima da cabeça" se construía um barco, se fosse preciso.
Quanto à sua foto do barco numa rotunda, há já outros casos semelhantes no país e cheguei a perguntar a entidades (da Póvoa) porquê que um dos simbolos maiores da comunidade poveira (e caxineira) que é os seus barcos à vela, não estarem representados por exemplo em rotundas ou mesmo em locais de grande afluência turística, junto à praia. Há rotundas, cuja "estátua" lá colocada custou vários milhares de Euros e nem sequer se percebe o que representa. Uma réplica de um barco não me parece que fosse tão cara e a sua natureza é óbvia.
Veja-se este belíssimo exemplo em Vieira de Leiria. Era isto que se devia fazer também na Póvoa e Caxinas, mas as autarquias ainda não perceberam: http://www.flickr.com/photos/fbarao/375449327/
Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
Quanto às duas primeiras fotografias, são do tempo em que, em Vila do Conde, ainda se construíam barcos para a pesca artesanal, admirados em todo o país.
Hoje, um pouco por todo o lado, se
constroem barcos, com linhas tão incaracterísticas, que mais parecem uma espécie de caixotes flutuantes...
No que diz respeito às típicas embarcações portuguesas, vemo-las um pouco por todo o país, em terras como Ílhavo, Peniche, nos
Algarves, etc., valorizando suas
rotundas.
Há muito que Vila do Conde também merecia ter umas peças destas nas várias rotundas que por aí proliferam em ritmo crescente.
Se o fizessem, Vila do Conde não só ficaria, de facto, mais bonita,
como pouparia muito do dinheirinho,
que falta noutras obras de que carece (como eliminação dos vários esgotos lançados directamente para o Rio e o Mar, desta Vila do Conde espraiada, como diz o poeta).
Talvez, nunca como nesta ocasião,
houve tanta falta de imaginação...
Com votos de um bom 1º de Maio,
a) Cereja
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