A primeira imagem, é uma ampliação da foto que vemos em segundo lugar. Fiz a aproximação, só para que possam olhar mais atentamente para as chaminés dos barcos. PORQUÊ a numeração? Será que alguém nos pode elucidar?
Quanto á data da toma desta fotografia, eu diria ser nos anos quarenta, atendendo que o Convento de Santa Clara já o vemos como hoje, e que a arborização do monte de Sant´Ana ainda está no início.
7 comentários:
Boas.
Estas duas traineiras a vapor que refere pertenciam por certo ao mesmo armador, pois as chaminés estão pintadas exctamente da mesma forma. Os enormes números bem no alto da chaminé julgo que serviriam para reconhecer facilmente o barco ao longe, pois como se pode notar, os nomes pintados não seriam sempre tão legíveis.
Ainda assim poderão haver outras razões para tal, mas outros conhecedores poderão elucidar-nos melhor.
Outros barcos lindíssimos, de proa "cortante".
Atentamente,
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E , por falar em barcos lindíssimos , agradeço ao Zé mencionar em "Gente da Vila" o trabalho que estou a desenvolver sobre um lindíssimo "barco voador" que se despenhou no Tejo em 1943 . Esta "arqueologia" faz-me lembrar uma outra feita a propósito de um avião Aircobra que aterrou de emergência em Vila do Conde , mais ou menos na mesma altura . É fascinante o trabalho de investigação e a "colagem" das peças do puzzle de forma a reconstruir uma história já distante .
Foto de facto dos anos 40, mais concretamente dos anos de guerra,pois as traineiras "a fôgo", ostentavam bem visivel o nome PORTUGAL ou a bandeira nacional, anunciando a nossa "neutralidade" a possiveis ataques inimigos.
Ao fundo encostado ao cais,está uma embarcação mais antiga, provavelmente em desmantelamento com uma forma curiosa pois a proa e a pôpa são semelhantes em tudo parecido a um "caìque" do tipo muito comum no Algarve mas já possuindo motor, pois vê-se a clara do helice.
Seria?
A Carmo
Visualizei agora mais dois pormenores interessantes: no canto inferior esquerdo pode vêr-se o guincho manual por manivelas que era usado para subir os barcos na carreira que era accionado por dois homens de cada lado. Muitos se lembrarao disto.Muitos
se lembrarão tambem da roupa branca a "corar" ao sol sendo de vez em quando regada com agua pelas lavandeiras.É o que se vê no velho cais que separa o estaleiro do Jeremias e o do meu avô Samuel (naquela ocasião pertencia ao sr Gomes da cidade do Porto)
A Carmo
Como é possível, uma fotografia nos "falar" tanto ??!!
Quase tudo dito sobre esta "Cascata Viva"
(para os Poetas), que Carlos Adriano tão bem fotografava, apenas
mais uma referência sobre o Monte de Sant'Ana. De facto, a sua arborização ainda não estava no início, já que ela foi feita em 1954/55, com a colocação de centenas de jovens árvores de várias espécies, conforme deve constar no jornal Renovação, de então.
Foi nessa altura que surgiu a toada de que o "Touqueira" tinha
vendido o Monte de Sant'Ana.
Depois disso, parece que já outros
o venderam, mas nunca mais nos esclareceram.
Perceberam?...
a) Cereja
Boas.
Caro José Cunha,
Qualquer foto da "Cascata Viva" terá histórias sem fim para contar e nos fazer escrever e o Sr. A.Carmo ou o Cereja evidenciam-no.
Continue a mostrar-nos destas coisas.
Atentamente,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
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