Encontra-se na Camara o projecto de uma nova estrada que a Direcção dos Edifícios e Monumentos Nacionais se propõe construir para facilitar o acesso ao Reformatório e à Igreja de Santa Clara, a qual partirá, com uma largura de 10 metros, da embocadura já existente defronte ao monumento aos Mortos da Guerra, ficando o outro extremo junto à igreja de S. Francisco.
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A RENOVAÇÃO - 1938.
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Nota - Nas duas primeiras fotos representadas, porque anteriores a 1935, e como se pode observar, a estrada ainda não existia.
3 comentários:
Navegando nas águas deste Rio que nos conduzem até ao mar, fazendo fé
no quanto nos relata a imprensa nacional de hoje, o drama vivido por 4 pescadores vilacondenses, 3
das Caxinas e 1 de Vila Chã, que um dia foram aliciados a emigrar
para barco da Irlanda onde auferem
1.800 euros/mês, será o tema.
Aconteceu porém, que a pretexto de avaria na rêde e motor do barco, este teve de arribar ao porto da
Corunha, onde está atracado ao cais.
Possuíndo Portugal, o maior e mais
rico mar da Europa, lamentavel é que todos estes homens (Caxineiros serão cerca de 5.000), tenham de ir pescar para o estrangeiro, devido
não só à delapidação dos stocks
com a pesca desregrada, como ao
abate de barcos a qualquer preço.
Embora de momento nada falte a bordo aos nossos conterrâneos, por
certo será ocasião oportuna para mais uma "operação de charme"
junto dos Caxineiros, fazendo
esquecer culpas dos seus próprios governantes, plantados ali para as
bandas do Terreiro do Paço.
Enfim, "crocodilando"...
a)Cereja
É sempre agradável, quando o "Cereja" nos comentários, vem enriquecer um ou outro tema, mas se sair sistemáticamente do assunto, faz parecer um blog dentro de outro.
Compreenderá, que a nova estrada para o monte, nada tem a ver com o Terreiro do Paço.
Com o devido respeito, dir-lhe-ei
que não tenho pejo algum em reconhecer que o José Cunha terá razão. Só que, pouco antes, soubera
do drama que estavam a viver estes
meus conterrâneos, um dos quais,
filho de um homem que já andou
comigo ao bacalhau.
Por isso, e porque acompanho de
perto as manobras efectuadas dentro
e fora do nosso porto sito na Foz
do Ave, que teimosamente continua
a correr para o mar, fiz tal referência.
-Já agora, e no que respeita ao seu ùltimo parágrafo, discordo. E pelo motivo que talvez desconheça:
Nos anos cinquenta, quando começou
a ser insuficiente a Ponte Rodoviária metálica, que então existia,nos tempos de Bento Amorim,
chegou a estar em agenda a construção em altura de uma bela
PONTE PANORÁMICA, que passando por
cima do Jardim da Meia-Laranja,etc,
ligaria directamente Azurara ao Monte, prosseguindo junto ao Cemitério, para Norte.
Tal Ponte não se construiu, porque
os senhores do Terreiro do Paço de
então, para Vila do Conde não
disponibilizaram verbas, acabando por mais tarde, já nos anos 70,
construir a actual.
Por isso, "compreenderá que nova
estrada para o Monte algo tem a ver
com o Terreiro do Paço"...
Cumprimentos,
a) Cereja
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