É certamente o mesmo quadro, mas como um é a preto e branco, e o outro a cores, (talvez o primeiro, seja uma fotografia do segundo ) resolvi publicar os dois. Gosto particularmente do segundo, pois parece que o artista que o pintou (Artur Guimarães, pintor de marinha e amigo de Vila do Conde, do qual já aqui nos referimos, e concerteza o faremos novamente ) queria nos mostrar o barco saindo da tormenta.E, graças ao "Cereja", ficamos a saber também, que este lugre , era capitaneado pelo vilacondense Capitão Joaquim Agonia "Rasca".
Obrigado "Cereja", pelos seus sempre ricos comentários.
8 comentários:
Com os meus votos de boa Páscoa, eu
è que agradeço ao CARIOCA DA VILA,
esta magnífica "prenda", que è a
publicação desta pintura do grande
Pintor de Marinha, Artur Guimarães,
com quem tive o prazer de abordar
estas matérias náuticas, numa exposição realizada nos anos 70,
na séde do Ginásio Vilacondense.
Quanto à pintura trata-se da reprodução de uma foto de 1958, a
caminho da Terra Nova, ano em que
naufragou.
Além do Cap. Agonia, estava a bordo
o também vilacondense, Joaquim
"Maró".
Como curiosidade, permito-me dizer
que nos dois últimos anos deste navio, por deliberação do Grémio,
eu estava para embarcar nele, coisa
que recusei em virtude de só navegar à vela, e por conseguinte levar cerca de 30 dias a chegar à Terra Nova, tudo dependendo dos ventos. Devido às calmarias, dias havia em que em vez de andar para a frente,
o Ana Maria andava para trás, com
as correntes marítimas.
Por tal motivo, continuo grato ao
Cap. Agonia, por atempadamente ter alertado minha mãe, que era a padeira lá da casa, permitindo-me
providenciar para que arranjasse a
embarcar num navio novo, em ferro
e a motor, que era o Lousado, onde
era Imediato o João Morais de Almeida ("Kinota" para os amigos),
onde as condições eram menos más.
a) Cereja
"Cereja", é muito agradável ler os seus comentários, e, particularmente este, que fala do Ginásio (do qual sou sócio fundador, e a que brevemente dedicarei uma postagem)e também do Sr. João ( O Capitão ), certamente o mais próximo amigo de meu pai.
Talvez durante um ano, assisti ao meu pai construir um modelo á escala, do LOUSADO, era eu ainda moço, mas recordo o empenho, e as longas horas, entregues a esse projecto. Ainda hoje , essa construção, feita com imenso rigor, se encontra em casa da esposa do Sr. João.
Tenho fotos do meu pai, numa viagem do Lousado, entre Viana do Castelo e Setúbal. Penso ter sido no final dos anos cinquenta, princípio de sessenta.
Obrigado "Cereja".
Conheço perfeitamente essa bela miniatura do lugre-motor Lousado, e a sua autoria, na medida em que colaborei activamente numa das Exposições Marítimas, realizadas
no local onde seriam as futuras instalações de um Banco, frente à
antiga escola do Prof. Torres; ou
do outro Banco que existiu no local onde outrora foi a Casa dos Magistrados e viveu a família do José Guedes. Entre tantas outras miniaturas e artefactos marítimos,esteve o Lousado, gentilmente cedido pela
D. Maria José Firmino.
a) Cereja
Apenas uma achega:
Recorrendo ao meu canhenho mental,
julgo poder afirmar que as fotos do pai do José Cunha, tiradas a bordo do Lousado, quando da viagem
Viana/Setúbal, são de 1954, ano da
construção do navio naquela cidade
e que se dirigiu directamente a Setúbal para carregar sal, a fim de
logo seguir para a Terra Nova.
Em 1957, o Imediato João Morais, fez a ùltima viagem no Lousado, donde transitou no ano seguinte
para o arrastão Águas Santas, como
Capitão.
Ambos os navios, tal como o lugre
Maria das Flores, eram da Pescal-
Empresa de Pesca de Lisboa, que por
sua vez era propriedade da Companhia Colonial de Navegação,
a qual, com o Vera Cruz, Santa Maria, Moçambique, Uige, etc., era então a maior companhia portuguesa de navegação no transporte de passageiros.
ALELUIA!, porque hoje é o Sábado.
a) Cereja
Realmente...o seu "canhenho mental" é um prodígio! Já não me recordava,...mas era exactamente isso.
E, não é que o meu "canhenho" também funcionou ? Estava arrumado no "sótão" da memória, mas recordo agora, que o Sr. João queria me "levar para o mar", tinha eu talvez os meus quinze anos, alegava ele, que tal, me tornaria num homem, e, também faria com que eu não fosse para o Ultramar, mas ...bom, parece que não convenceu os meus pais.
Boa tarde.
Costumo seguir este blogue com muito agrado, pois sou natural das Caxinas. Este artigo sobre o Ana Maria é uma das preciosidades que normalmente busco pela internet, bem como fotos que tenham a ver com a pesca do bacalhau, já que sou filho e neto de pescadores que lá andaram. Interessam-me também imenso barcos de pesca tradicional, em especial as Lanchas e suas derivadas tão comuns no passado de Vila do Conde, Norte e Centro do país.
Continuarei a seguir as relíquias fotográficas deste blogue atentamente.
Cumprimentos,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt
Boa noite a toda gente ,eu com certesa li mál,porque o Ana Maria não naufragou em -58-,nem nada que se pareça, porque o Ana Maria,ainda resiste, ó tou errado.Que são lindas fotos lá isso não ha dúvidas.Meus Sres, já vi que todos sabém algo sobre lugres e navios da pésca do bacalhau ,continuem a comentar sempre algo sobre o assunto ...sem mais comprimentos a todos ...sou J.pontes de caxinas
Pesso des culpa pelo erro , o Ana Maria realmente naufragou em -58-, eu estáva confundido com o gazela, por isso mesmo pésso desculpa ,comprimentos a toda gente ,j pontes
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