( PONTE DAS NEVES )
31 janeiro, 2007
PONTE DE PEDRA
( PONTE DAS NEVES )
29 janeiro, 2007
BACIA FLUVIAL
O antigo Mosteiro de Santa clara.
(Desenho pertencente ao Sr. Dr. José de Sousa Pereira)
Vila do Conde , outrora , na época em que o rio corria livremente pelos recortes sinuosos das suas margens , achava-se alcandorada em elevações rochosas , cujas bases mergulhavam nas águas do Ave.
Por esse tempo ainda não existiam as actuais Praças da República e de S. João , nem a Rua 25 de Abril , nem o Mercado , nem tão-pouco o leito da Estrada Nacional , porquanto todo este espaço -embora custe a acreditar- estava tomado pelo rio , que embatia , em marés altas , nas pedras que limitavam a Rua e Travessa do Lidador , a Rua das Hortas , a Travessa e Calçada de S. Francisco , atingindo os terrenos baixos das Ruas de S. Francisco dos Milagres , das Donas e de Trás da Matriz ou Campo de S. Sebastião.
Quer dizer: o espaço contido entre a encosta do monte do Convento de Santa Clara , o Campo de S. Sebastião (onde está agora o Mercado) , a Igreja Matriz e a Rua do Lidador , era constituído , nas marés baixas , por areia , lodo e poças ; e , nas marés altas , pelas águas do rio , que se espraiavam para além do sítio onde hoje permanece o Mercado.
Esta espécie de bacia fluvial , servia para varadouro dos barcos pesqueiros.
Era assim , tal e qual como referimos , a topografia da vila neste ponto da margem direita do Ave.
Depois com a construção do cais ( por enroncamento com estacaria e pedra solta nos fundamentos ) , entre as Lavandeiras e a embocadura da Rua das Hortas , Vila do Conde cresceu bastante para a banda do sul.
Com esta obra e respectivo aterro , surgiram o Largo do Terreiro , a Rua da Praça de São João e um espaçoso terrapleno por trás do adro da Matriz , nos baixos do qual ficaram a efectuar-se feiras de hortaliças , frutas e legumes , feiras que deram ensejo à construção do actual mercado.
Pelo Norte e pelo Poente , construíram prédios na parte aterrada , bem como a estrada que dava início , pelo meio dos ditos prédios , ao caminho novo que estabelecia comunicação com o Norte do país , prosseguimento da Estrada Real , que partindo da cidade do Porto , terminava junto à ponte de madeira , ùnica transposição sobre o Ave , entre Azurara e Vila do Conde.
suplemento do JORNAL DE VILA DO CONDE.
(PARA A HISTÓRIA DE VILA DO CONDE).
27 janeiro, 2007
HOMENS DO MAR
O local onde está implantada a Capela do Socorro, não há dúvida que é um dos pontos mais turísticos da nossa Cidade, e o de maior agrado-hà bastantes anos atrás...- da nossa classe piscatória, a qual, diáriamente, ali se reunia para conversar sobre assuntos do seu interesse, estudando as alterações do tempo e os movimentos do mar.
Era aí, no lugar de Trás-da-Torre, ou dos Assentos, como também era conhecido, que os pescadores se juntavam nos seus momentos de descanso. E diziam dos Assentos, por nele existir uma série de «bancos» de pedra, trabalhada, naturalmente saída dos flancos do promontório que era a rocha escarpada do Socorro, ao correr de uma muralha pequena, que servia,muitas vezes, de resguardo às frequentes nortadas.
Em tempos ainda muito recuados, este local era bastante frequentado pelos pescadores de mais modesta categoria, sobretudo quando chegavam os barcos de pequeno tráfego, os típicos fanequeiros.
É a chamada, actualmente, pesca artesanal...
...Porque a grande maioria dos moradores da Rua do Socorro, e das áreas que lhe ficam junto, era constituída por pescadores-gente que vivia exclusivamente, da dura faina da pesca.
Conhcemos, e convivemos, com alguns deles. Gente rude, mas séria, de conduta irrepreensível. Desaparecidos, já, do número dos vivos, alguns dos seus descendentes conservam, ainda hoje, as curiosas alcunhas dos seus progenitores.
Eram os Catrinos, os Caniçadas, os Marós, os Pátiagos, o velho Xico Manco (pai dos Granjas-o Zacarias o Zé e o Manuel, que foi jogador do «Rio Ave», os dois últimos vítimas de naufrágio), os Vinagres os Migas, os Lourenços, o Ti´João Bicho, o António da Justina, e ainda outros, de que já não recordamos os nomes...
A alegria-ruidosa, mas ordeira-com que esses valentes homens do mar festejavam o seu regresso da labuta diária, quando a «safra» corria bem, é evidente, numa das «vendas» que mais fama tinha na nossa terra: a da Ti´Glória do Zacarias, que fazia frente, também, para a Calçada de Santiago...
Não há dúvida: os ventos ( e os tempos ) mudaram...
em PARA A HISTÓRIA DE VILA DO CONDE.
Carlos Ouvidor da Costa.
25 janeiro, 2007
ARMAZÉM DE RETÉM
VILA DO CONDE-1906
Encostada ao elevado rochedo do Socorro, existiu, noutros tempos, uma moradia com armazém de retém, por baixo.
Do seu lado poente, por Detrás-da-Torre, existia uma Rua apertada, junto da muralha da Doca até à extrema da Calçada de Santiago.
A meio dessa rua, entre os muros das casas da Calçada, e a casa edificada junto à rocha do Socorro, havia um escadório talhado na própria pedra, em dois lanços, de acesso à Capela do Socorro e ao largo fronteiriço ao mesmo.
O patim entre os dois lanços, servia de entrada para os altos da casa-armazém que era, também, de habitação. Nela residiu, em tempos recuados, um indíviduo de nome REIS, com o apelido de «Ramalhão». Nesta casa se reuniam, à noite, os fidalgos residentes na (então) vila, para palestrar, jogar e beber...
Para alargamento do antigo Largo de Trás-da-Torre e da Rua entre este Largo e o do Cidral (ou da Bajoca) destruiram as casas e os armazéns, bem como o escadório de acesso à capela, que se encontrava muito arruinado. Tal era o seu estado, que impedia, até, o trânsito por aquele local.
E a Doca, que lhe fica quase junta, era atravessada, anteriormente, por uma ponte de madeira, Agora, é de cimento armado, tem escadas duplas, salientes, ligadas entre si pelo cimo da muralha do cais (uma de cada lado) e uma rampa cental, bastante espaçosa, a qual serve para encalhe de embarcações.
É um bom e seguro refúgio para barcos de pesca, em ocasiões de cheias, ou mesmo de fortes correntes do rio.
Carlos Ouvidor da Costa
em(PARA A HISTÓRIA DE VILA DO CONDE).
23 janeiro, 2007
MARIANTES
Anda ìntimamente ligada à história da vila a história do seu povo. Ptolomeu refere-se, mais de uma vez, ao «flumen Avus» e à sua foz. É de crêr que tivesse sido conhecido dos fenícios, em demanda do ouro dos Casseterides. Como quer que seja do que não resta dúvida é de que, nos princípios da monarquia, já o porto de vila do conde tinha bastante movimento. Das inquirições de 1252 se depreende que armava naus de 60 pinaceas-navios de pesca e comércio internacional e de cabotagem.
Os estaleiros de vila do Conde e Azurara foram-se progressivamente desenvolvendo. Em Èvora, em todas as cortes os homens bons da vila iam reclamando benfeitorias. Pinaceas, berineis, naus, caravelas, galeões, barcas, construiram-se em larga escala.
Principalmente desde D.Fernando, essa indústria foi-se intensificando de tal modo, que na alvorada das descobertas marítimas era desta laboriosa «Ribeira das Naus» que saíam a maior parte, e as melhores naus e caravelas da carreira da Índia. O grande geógrafo Reclus afirma até que «lors des grandes expeditions de découvert qui ont ilustré le Portugal les meilleurs bâtiments etaient, ceux qu´avaient construits les charpentiers de Vila do Conde».
A madeira de sôbro e de pinho vinha das redondezas. Na própria vila existia uma importante indústria de cordoaria e de panos para velas, traquetes treos, etc.. Os panos de Vila do Conde eram os únicos que rivalizavam com os de Anvers...........................................
em (MARINHEIROS E MARIANTES DE VILA DO CONDE).
21 janeiro, 2007
AS DUAS PONTES
19 janeiro, 2007
NAUFRÁGIO DO " S. RAFAEL".
Fotografias de J.Adriano
OUTUBRO -1911
Sabbado, seis da manhã, tres tiros de canhão despertam a calma população de Villa do Conde.Para quem conhece um pouco as vozes que veem do mar um naufragio era evidente.E só um navio de guerra podia impetrar socorro assim, syllabando a pequenos espaços compassados o significado da sua agonia.Atravez da barra do Ave, rio de suaves paysagens e de poeticos encantamentos,uma grande fita iluminada se estendia, como uma renda aberta,deixando coar uma luz extranha, mais viva e perfurante com a luz electrica.
............Do alto da Azurara, que era o nosso miradouro, àquella hora, o coração atribulado pela grande e formidável voz que pedia socorro, e que é horrível escutar quando não está na força humana esse socorro, descortinava-se agora, quasi limpo, o espantoso espectaculo.
............O vapor callara-se; como que esmagado em face da fatalidade,........em dois ou tres movimentos bruscos, na adiça da mezenna, um pavilhão firmou-se, esticado pelo vento.
Verde e vermelho! Era pois a patria que chorava adentro d´aquelle vapor!
..............Bendita seja a alma portugueza!...encharcadas d´agua, fatigadas da marcha pela areia, fustigadas pela flagellação da ventania, as populações de Villa do Conde e da Póvoa n´uma ancia de virtude, como jamais presenciamos, acudiram precipitadamente à salvação dos aflitos.
Bendita seja a alma portugueza.
Emygdio D´Oliveira.
em Illustração Villacondense.
17 janeiro, 2007
NOSSA SENHORA DA GUIA
15 janeiro, 2007
TSUNAMI EM VILA DO CONDE
«ENTROU O MAR ATÉ AO SOCORRO E POR PREMISSÃO DA IRA DELE DE FRENTE DA CAPELA QUEBRAVAM AS ONDAS QUE POR DUAS VEZES CHEGARAM ÀS AZENHAS»
RELATO DO TERRAMOTO DE I DE NOVEMBRO DE I755.
D. Maria do Salvador,que foi escrivã do mosteiro,naquele jeito folhetinesco e memoralista que percorreu os conventos a partir de determinada época,deixou um relato muito circunstanciado do que ocorreu no mosteiro no dia do terramoto e nos dias que lhe seguiram.A sua veia jornalística soube dar relevo a pequenas minúcias aparentemente irrelevantes avultadas pela sua pena de forte sabor descritivo.
«Em o segundo triénio da M R M Abadessa D. Teresa M de Távora, eleita em 8 de Maio de 1755, em o primeiro dia do mês de Novembro do sobredito anno às 9 horas e meia da manhã estando as religiosas em o coro cantando Terça para principiar a missa do dia,estando sol claro e sem ventos,principiou um tremor de terra tão repentino e com estrondo tão horroroso que parecia que submergia todo o convento; as religiosas que estavam em os ofícios todas as desampararam fugindo para os coros e buscando refúgio em o mesmo perigo por que neles e nos templos foi donde sucederam os maiores estrgos em Lisboa.Mas como se ignorava o perigo,permitiu o céu que o não houvesse;nele se persistiu enquanto durou a maior força do terramoto,que seria dum quarto de hora mais ou menos,..........................................tremendo o coro com uma força tão desordenada que parecia uma nau despenhada em o mar,não houve o mais leve perigo nem estrago considerável em o convento.
..................Entrou o mar até ao Socorro e por permissão da ira dele de frente da Capela quebravam as ondas que por duas vezes chegaram às azenhas mas logo desceram;esta inundação das águas não causou menos susto e maior seria se não desse em o mesmo dia o título de Mentira a mesma Verdade; passado o p terramoto ficou todo o dia a terra tremula e eles (os abalos) repetindo mas com emtrepolações;não se cuidou em comer que o susto o não permitiu.
.....................ficou a terra trémula todo o ano e nas luas repetindo terramoto com mais ou menos duração e estrondo que o primeiro;e ainda na era de 1757 se sentiram alguns mas breves.........
Deve ter sido um espectáculo aterrador,sobretudo para as populações ribeirinhas mais expostas do que as donas do convento às invasões das águas e ao alevante das ondas.
Compilado por JCunha. "O MOSTEIRO DE SANTA CLARA DE VILA DO CONDE"
de Joaquim Pacheco Neves.
13 janeiro, 2007
FEIRA DO GADO
Era um dos mercados mais importantes do norte do país,principalmente em gado bovino.As feiras realizavam-se nos dias 3, 12, 20, e 27 de cada mês,eram muito concorridas,e davam a toda esta rua um movimento e animação verdadeiramente extraordinários.
Era tal o seu movimento,,há 70 ou 80 anos, que nelas tudo cabia, e todas as transacções se faziam no Campo da Feira-hoje Praça da República.
Depois, este ùltimo local ficou a ser-só-feira do gado,passando tudo o mais para a Praça de S. João.Mas,já em 1884, esta praça era considerada insuficiente para aquele efeito, dando-se princípio à construção de um novo mercado fechado, junto à mesma Praça-mas com frente para a Rua de D. Luiz I, muito mais amplo que aquela,por ela já não comportar tudo o que se vendia e vinha expôr nos dias de feira.
por Carlos Ouvidor da Costa.
(Curiosamente,este postal tem escrito :Domingo,1/10/916)
11 janeiro, 2007
A (antiga) Rua de D. Luiz I
Em baixo :
As duas portas que se vêem, à esquerda,davam acesso à oficina de tinturaria da família do saudoso José Maria Teixeira da Silva,o "Zé Tintas".
A Rua de D.Luiz I (hoje Rua 5 de Outubro), ia da Praça Hintze Ribeiro (actual Praça da República) até ao lugar de Cimo de Vila, e era, sem dúvida,em tempos recuados, uma das principais artérias, senão a ppricipal, desta-então-vila.
Fazia parte da estrada real n"30, que ia do Porto a Valença,e foi construída em 1862, e, indo de Vila do Conde, desembocava na Praça do Almada, na vizinha Póvoa.
Era conhecida por outros nomes, conforme os lugares que ia atravessando.Assim, através da nossa terra, chamava-se,como já dissemos, Rua de D. Luiz I.Um pouco mais acima do Largo de S. Sebastião, é conhecida por Rua de Cimo de Vila, a que se referem os lugares de Alto de Pega, Portas Fronhas e Regufe,entrando na Póvoa por uma rua que(antigamente) se chamava Rua do Príncipe.
Esta rua era a ligação mais directa entre as duas terras,e,com o bocado que fazia parte da estada real,tinha a largura regulamentar de 12 metros.
Vila do Conde, outrora, apenas comunicava com a Póvoa pela «estrada velha»-onde hoje se encontram os nossos modernos estabelecimentos de ensino-estrada essa que partia da «rua da Palha», depois «rua de Santa Luzia», e agora Comendador António Fernandes da Costa, e entrava na Póvoa por uma rua também bastante extensa-a antiga rua dos Ferreiros.
Com a abertura desta estrada real, mais uma comunicação entre as duas vilas se veio a verificar.
O trecho desta estrada-rua que a nossa gravura representa, é o que ia da bifurcação da mesma estrada com a Av. Campos Henriques,para o norte.ou talvez melhor, com a Praça de S. João.
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Aberta como já dissemos, em1862, esta estada-rua foi,poco dedepois, batizada com o nome de Rua da Alegria, nome que conservou até 1877(ou 1878), ano em que a antiga Rua do Barroso passou a ter igual designação, sendo então esta «crismada» com o nome de D.Luiz ,para comemorar a visita que a esta vila tinha feito este monarca em 1874, o qual se hospedou na casa do largo de S. Sebastião onde hoje se encontra a Biblioteca Municipal, então propriedade-e residência-do deputado sr.Dr.José Joaquim Figueiredo de Faria, pai do Sr. Conselheiro Francisco Xavier de Castro Figueiredo Faria, chefe do partido regenerador local.
PARA A HISTÓRIA DE VILA DO CONDE por Carlos Ouvidor da Costa
10 janeiro, 2007
A CADEIA QUE NÃO CHEGOU A FAZER-SE
Pouco resta do que se vê na fotografia.Apenas existe a casa onde reside o Sr.Dr.José Maria de Sousa Pereira.Tudo o resto foi modificado...
A(histórica) gravura que hoje publicamos, apresenta-nos o princípio da construção de um edifício que iria servir para cadeia comarcã, com poente para a rua das Donas, no Monte do Mosteiro,e parte das construções urbanas da rua de Santo Amaro,que ficavam subjacentes ao referido Monte.
Mas nunca chegou a servir para tal fim.
Durante muitos anos, ali funcionaram os Serviços Municipalizados de Electricidade(mais conhecida pela "central");depois, a "rádio Vila do Conde" e -agora-a "Rádio Linear".
A parte que se vê à esquerda da gravura, constituiria as trazeiras e parte do lado sul do mesmo.A sua frontaria daria para um pequeno largo, em frente à rua das Donas.
Como podemos observar, o edifício estava ainda muito longe da sua conclusão,e,segundo se lia nos jornais da época,"...perdia por acanhado,pois,se exceptuarmos a parte quadrangular que dá para o poente,a qual compreende um só compartimento,que se destinaria a sala de trabalhos dos encarcerados,tudo o mais é pequeno,chegando-se mesmo a duvidar se ali poderia vir a haver ar e luz suficientes"...
A sua frontaria,virada ao nascente,era baixa,atarracada mesmo,dando um aspecto menos agradável do que conviria a edifícios que se destinassem para aquele fim.
Como,porém,este edifício nunca serviu para cadeia,felizmente,ficou-se sem saber se satisfaria,ou não,ao fim para que estava destinado.
Mas-cremos-não se perdeu nada com isso.
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Na altura em que este edifício começou a ser construído (1906) a antiga cadeia estava,e esteve ainda por muitos anos,situada na Praça Vasco da Gama(antiga Praça Nova),junto dos Paços do Concelho.
Publicado em PARA A HISTÓRIA DE VILA DO CONDE,pelo senhor Carlos Ouvidor da Costa.
09 janeiro, 2007
Arqueologia Aeronáutica
O Airacobra P-39 descrito na postagem "Aterragem de Emergência",teve finalmente a sua verdadeira história.Segundo o Comandante José Vilhena - investigador e historiador aeronáutico- este aparelho era tido como tendo aterrado em Espanha e sido,depois,entregue a Portugal.Pelo menos é isso que consta no Air Force Historical Research Agency ,dos E.U.A.,relativamente ao número de cauda do avião.
Outros investigadores portugueses partilhavam também essa opinião.
Sabe-se agora que estavam todos errados.
José Guedes
08 janeiro, 2007
07 janeiro, 2007
PELOURINHO
05 janeiro, 2007
RENDILHEIRAS
Quem já viu,uma vez que fosse,concorda connosco,quem nunca viu não faz ideia,e deve envergonhar-se de não ter presenceado a tarefa mais subtil e delicada,mais mimosa e suave que é dado a mãos femininas executar salvo-com o devido respeito pelas nossas leitoras-essa tarefa igualmente mimosa e suave,que o bom Deus omnipotente confiou tambem das suas bentas mãos côr de rosa -a de nos acariciarem quando nos amam............
Illustraçâo Villacondense.
CASTELO
CASTELLO DE S.JOÃO BAPTISTA
Este monumento da arte militar antiga,é uma construção do princípio do séc XVII,ordenada por D.Theodosio II, 7" Duque de Bragança,e senhor de Villa do Conde. O Castello foi construido entre os annos de 1602 e 1614,para guarda e defensão de Villa do Conde,junto á barra e beira-mar da mesma villa.
No recenseamento da população ordenado por D.João III,aos 17 de Julho de 1527 lê-se "QUE VILLA DO CONDE NEM HE CERQUADA NEM TEM HUM CASTELLO".
em VILLA D0 CONDE E SEU ALFOZ.
03 janeiro, 2007
Aterragem de Emergência
02 janeiro, 2007
01 janeiro, 2007
PONTE METALLICA DO AVE
Ponte moderna,pois foi aberta ao transito público em 26 de Setembro de 1893,tendo sido construída na direcção da estrada nova do Porto a Viana do Castello.
Durante séculos fez-se a travessia do Ave em UMA BARCA DE PASSAGEM,pertença do Mosteiro de Santa Clara,que d´ella auferia um rendimento consideràvel.
A barca do lado de Villa do Conde partia do Caes das Lavandeiras, e abicava em Azurara na entrada da supprimida ponte de madeira,cortando asssim o rio oblíquamente.
"VILLA DO CONDE E SEU ALFOZ".
JCunha.
EDITORIAL
Mons.J.Augusto Ferreira, "Villa do Conde e seu Alfoz" 1923
Por tal,a todas as imagens que forem aqui colocadas,lhes chamarei de"frames",para que possamos ver o "quase filme",talvez dos últimos cem anos.
JCunha.