Com este LINDO DESENHO DE JOÃO JOSÉ, abandono por agora o tema -S.João - Rendilheiras - Festas - para poder abordar outros assuntos.

Tenho dois em espera muito interessantes. Um, é sobre o primeiro radioamador em Vila do Conde, e o outro, é sobre uma visita que alguns jovens vilacondenses fizeram ao grande Mestre Aquilino Ribeiro.

Curiosamente, continuarei a navegar pelos anos 60.

Os componentes do primeiro rancho da Praça, em 1920.

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" E foi desta forma que nasceu no ano de 1920 o «Glorioso Rancho da Praça» - palavras do saudoso Adroaldo de Azevedo."

Penso que o senhor Adroaldo seja a pessoa que se encontra sentada bem no meio da fotografia, porque se o não é, as semelhanças são muitas.

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FONTE - Extrato de um artigo escrito por Antero Gomes, numa publicação comemorativa do 70* Aniversário do Rancho da Praça Rendilheiras de Vila do Conde.

CARTAZ DE S.JOÃO DO ANO DE 1969.

AUTOR - João Maria dos Reis Pereira.

O TRAJE - "TRICANAS"

As senhoras (da esquerda para a direita) , Maria José do vale Martins Pontes, Adelaide Barros Silva Paulo e Maria de Lurdes Silva Magalhães Novais, vestindo o traje das TRICANAS.

São João - 1968.

Dois irmãos vestidos com o traje do Rancho do Monte.
A Fernanda (Sardenta) e o Antonio, em 25-6-1968.

CARTAZ DE S.JOÃO - 1968 -

AUTOR - Artur Guimarães.

CURIOSIDADES.

Uma declaração ANTI-COMUNISTA, foi um dos documentos que Maria Beatriz Estrela Graça - Mestra de Oficina de Rendeiras - teve de enviar em Julho de 1969 para a Directora da Escola Industrial Aurélia de Sousa no Porto, para preenchimento de vaga de Mestre Efectivo.

Visitando a exposição ANOS 60, verão neste expositor, bem no centro, este documento. Certamente, poucos nele terão reparado, compreendo, pois a vista foge-nos constantemente para observar tamanha beleza patenteada naquela almofada e renda.

E aquele pequeno e lindo álbum, também é digno de nota. Pertence a Dona Maria Pinto lapa, e nele a podemos ver retratada.

A INAUGURAÇÃO.

O Presidente da Câmara, Eng.Mário de Almeida, com um pequeno discurso abre a exposição.

O José Guedes, explica aos convidados como a ideia nasce, o que em seguida irão ver, e, por fim, agradece a todos, que de uma ou outra maneira, colaboraram.

As fotos abaixo, mostram a visita e, finalmente, o convívio.

A EXPOSIÇÃO.

VÁ AO CENTRO DE MEMÓRIA.

Irá gostar do passeio que realizará ao longo dos anos sessenta.

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Aos Domingos e Feriados, entre as 10 e as 13 horas, a entrada é grátis para o público em geral.

Nos restantes dias será cobrado um euro, e para os reformados, cinquenta cêntimos. Para os que de alguma forma colaboraram na exposição (cedência de objectos, por exemplo) o acesso à esposição será sempre gratuito.

Nesta exposição, irá espreitar Vila do Conde através de pequenas janelas abertas ao longo dos anos sessenta.

Não se pretendeu uma mostra exaustiva, mas sómente um olhar sobre esses anos para que os mais novos tenham alguna compreensão dessa fantástica década.

Porquê fantástica ? Porque vejo a minha vida comprimida nesses anos.

Reparem : Quando aparece o ano de 1960, tenho 11 anos e ando de calções, de seguida começo a pensar no Ginásio, sou remador, jogo hóquei, namoro, e quando essa década se despede, estou no Ultramar.

De menino me faço homem, tal como a sociedade se transforma. Os rígidos costumes desaparecem ou atenuam-se, dando lugar a uma nova época.

Para mim, foi isto os ANOS SESSENTA.

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NOTA - Voltarei segunda-feira.

COLÉGIO

Esperando que eu saísse do Colégio para me matricular no quinto ano do Liceu da Póvoa de Varzim, o Colégio de S. José aproveitou o despacho ministerial de 13 de Outubro de 1966, para tornar o Colégio com educação para Rapazes e Meninas.

Seviu-se assim deste postal, para no verso colocar a informação disponível para os pais dos alunos.

NOTIFICAÇÃO

Desta forma, o Colégio de S.José informava os pais dos alunos dos resultados obtidos pelos seus filhos. Por esta época, o Colégio ainda era sómente frequentado por rapazes.